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Nova tecnologia imprime tecidos em 3D dentro do corpo humano

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Junho de 2023 às 13h29

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Christian Englmeier/Unsplash
Christian Englmeier/Unsplash

Um novo estudo publicado na revista IOP Science destaca o potencial da impressão 3D na medicina regenerativa. A equipe desenvolveu uma bioimpressora capaz de imprimir vários materiais e controlar as propriedades físico-químicas dos tecidos. A ideia é ajudar no desenvolvimento e teste de medicamentos e próteses personalizadas.

O surgimento da medicina regenerativa (ou seja, o reparo de tecidos e órgãos danificados) tem sido considerado como uma solução promissora para desafios como a falta de doadores de órgãos ou riscos associados ao transplante. No caso da bioimpressão, a técnica é usada para sintetizar diretamente tecidos e órgãos dentro do corpo humano.

Mas a tecnologia ainda conta com algumas limitações: certos dispositivos são compatíveis apenas com tipos específicos de biotinta, enquanto outros podem criar apenas pequenas manchas de tecido por vez. Além disso, os projetos costumam ser complexos, tornando-os inacessíveis e restringindo suas aplicações.

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A nova bioimpressora permite a impressão de estruturas biocompatíveis complexas, e segundo os próprios pesquisadores, é adequada para reparar grandes defeitos causados ​​por trauma, cirurgia ou até mesmo câncer, o que requer construções de tecidos em grande escala.

"A longo prazo, essa tecnologia pode eliminar a necessidade de doadores de órgãos, além de diminuir os riscos associados ao transplante, permitindo que os pacientes tenham uma vida mais longa e saudável", estimam os pesquisadores.

Outra aplicação potencial para a nova tecnologia é a produção de sistemas de administração de medicamentos. Um operador pode construir estruturas que liberam uma quantidade precisa de remédios, bem como células em locais específicos do corpo.

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A ideia é que, com isso, seja possível tornar os medicamentos mais eficientes, minimizar os efeitos colaterais e melhorar a segurança.

Impressão 3D na medicina

A impressão 3D vem ganhando cada vez mais espaço com o passar do tempo, chegando a feitos extraordinários. Um deles foi a geração de células cerebrais vivas e funcionais. A maioria desses neurônios sobreviveu por mais de dois dias depois de serem impressos, o que os torna ferramentas viáveis ​​para pesquisas pré-clínicas.

Cientistas também já imprimiram minifígado em 3D, capaz de exercer as funções típicas do órgão, como produção de proteínas, secreção e armazenamento de substâncias. Tudo a partir de células sanguíneas humanas. Uma equipe também já usou um robô para imprimir um "miocárdio" que dura 6 meses.

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Fonte: IOP Science via EurekAlert!