Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Nova técnica pode rejuvenescer células e deixar idosos mais resistentes à COVID

Por| Editado por Luciana Zaramela | 02 de Setembro de 2021 às 09h50

Link copiado!

Rido81/Envato
Rido81/Envato

Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia Technion-Israel descobriu uma maneira de everter o envelhecimento natural das células do sistema imunológico, o que pode tornar os idosos mais resistentes à COVID-19.

Os pesquisadores identificaram a via molecular que o corpo humano usa para criar células B, que o sistema imunológico usa para identificar e produzir anticorpos contra novos patógenos. Normalmente, o corpo reduz a produção de células B com o passar do tempo, mas suprimir um determinado hormônio pode desencadear a produção. Embora a equipe ainda precise realizar testes clínicos, seu trabalho aponta para um futuro no qual os idosos possam lutar contra os patógenos tão bem quanto os mais jovens.

Continua após a publicidade

Normalmente, as células B vivem pouco tempo antes de morrer e são convertidas em células B de memória de longa duração (MBC), que o sistema imunológico usa como uma espécie de registro de infecções anteriores. Se uma célula B morrer antes de se tornar um MBC, ela será substituída por uma nova. Mas o estudo informa que essa produção de células é interrompida quando há mais MBCs ocupando espaço, tornando mais difícil para o sistema imunológico de uma pessoa mais velha aprender a se defender de novos patógenos como o coronavírus.

A fim de encontrar uma maneira de enganar o corpo e fazê-lo produzir novas células B, os pesquisadores investigaram uma das maneiras pelas quais o corpo reabastece naturalmente seu suprimento. A equipe identificou os hormônios específicos que interromperam a produção de células B novamente e percebeu que a desativação do hormônio resulta na produção de células B extras. A ideia, no futuro, é transformar esse truque hormonal em um novo tratamento rejuvenescedor para os idosos e imunocomprometidos. O estudo completo pode ser acessado aqui.

Fonte: Futurism