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Molnupiravir: Anvisa analisa pedido para uso emergencial do remédio contra covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Novembro de 2021 às 12h24

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Twenty20photos/Envato Elements
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa pedido, feito nesta sexta-feira (26), para o uso emergencial do remédio molnupiravir no Brasil. Desenvolvido pela farmacêutica norte-americana MSD, também conhecida como Merck, a pílula contra a covid-19 já foi aprovada no Reino Unido e reduz em 30% a taxa de hospitalização de pacientes infectados pelo coronavírus.

Vale explicar que o molnupiravir é um antiviral, de uso oral. De acordo com o estudo de Fase 3 da farmacêutica, o medicamento fornece uma redução do risco relativo (RR) de 30%. Na versão preliminar do estudo, a redução do risco de hospitalizações e óbitos foi estimada em aproximadamente 50%.

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Caso aprovado, o medicamento poderá ser usado em casa por pacientes com risco de desenvolver formas graves da covid-19. Além disso, um estudo brasileiro investiga a capacidade da fórmula em prevenir a infecção, ou seja, seu uso preventivo contra a doença.

Como é feita a análise do molnupiravir?

Os agentes da Anvisa deverão analisar os dados enviados pela farmacêutica Merck, observando alguns tópicos como segurança para o usuário, eficácia do uso e qualidade das evidências científicas apresentadas.

"As primeiras 24 horas de análise serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários estão disponíveis", informou a Anvisa em nota. Caso seja identificado que algum documento não tenha sido enviado, a agência fará novas solicitações para o laboratório responsável pelo molnupiravir.

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Oficialmente, o prazo de avaliação de um novo medicamento para o uso emergencial é de até 30 dias. No entanto, esta previsão não considera o tempo do processo em status de exigência técnica. Em outras palavras, a contagem para quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela Anvisa.

Caso o molnupiravir aprovado, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já está “conversas avançadas” com a farmacêutica para a produção nacional do medicamento contra a covid-19. Se todo o processo correr conforme o planejado, a ideia é fabricar o remédio no Instituto de Tecnologia em Fármacos, conhecido como Farmanguinhos, no Rio de Janeiro.

Fonte: Anvisa e MSD