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Ministério da Saúde estima que população brasileira esteja vacinada só em 2022

Por| 20 de Janeiro de 2021 às 17h15

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Alena Shekhovtcova/Pexels
Alena Shekhovtcova/Pexels

Com a vacina contra a COVID-19 finalmente se tornando uma realidade para alguns brasileiros, a luz no fim do túnel parece cada vez mais próxima nessa pandemia. Entretanto, ainda tem muita luta pela frente, uma vez que sequer temos datas marcadas para as fases do plano de imunização. Outro problema é a quantidade insuficiente dos imunizantes para atender toda a população. Com isso, a o expectativa do Ministério da Saúde é que a população brasileira esteja vacinada apenas em 2022.

"O Ministério da Saúde estima que, no período de 12 meses, posterior à fase inicial, concluirá a vacinação da população em geral, o que dependerá, concomitantemente, do quantitativo de imunobiológico disponibilizado para uso", a pasta afirmou durante um comunicado. O Ministério claramente ainda não está certo de quando todos os brasileiros estarão imunizados, mas trabalha com a ideia de que isso vá acontecer no segundo trimestre de 2022.

O plano de três fases

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O "Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19" conta com três fases, que envolvem aproximadamente 50 milhões de pessoas dos grupos de risco. Essas fases têm previsão de durar, ao todo, quatro meses:

Fase 1

A primeira fase do plano engloba trabalhadores de saúde, pessoas de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência, indivíduos com deficiência que vivem em instituições de longa permanência e a população indígena aldeada. Por enquanto, ainda não está claro até quando essa fase vai durar, nem quais indivíduos dentro desses grupos receberão primeiro. Ao todo, o país possui 6 milhões de doses de vacina contra COVID-19. Mas são necessários 31,1 milhões para cumprir o planejamento.

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Fase 2

Enquanto isso, a segunda fase do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a COVID-19 contempla pessoas acima de 60 anos. Essa fase exige quase 46,5 milhões de doses. Vale ressaltar qu acontecerá por meio de duas etapas. A primeira, cuja estimativa é durar cinco semanas, visa imunizar 60% dos 22,1 milhões de idosos nessa faixa etária. Os 40% restantes receberão a vacina em quatro semanas.

Fase 3

Já a terceira fase do plano envolve pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes, hipertensão grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave. Para este grupo, são estimadas 26,6 milhões de doses.

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Sendo assim, depois desses quatro meses vem os estimados 12 meses para vacinar o restante da população. No entanto, conforme exposto no comunicado do Ministério, ainda não há vacina para todos. A previsão para este ano envolve 210 milhões de doses da vacina de Oxford e outras 100 milhões da CoronaVac. Mas as vacinas contra a COVID-19 exigem duas doses, então não é suficiente para atender os 212 milhões de brasileiros.

"O prazo para encerrar cada fase depende do quantitativo de doses entregues pelos laboratórios fornecedores e aprovadas pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", afirma o ministério. "À medida em que o laboratório disponibilizar novos lotes de vacina, o Programa Nacional de Imunizações irá dispor de novas grades de distribuição e cronogramas de vacinação dos grupos prioritários", indica.

Fonte: UOL