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Ministério da Saúde emite alerta para febre amarela, após caso em SP

Por| Editado por Luciana Zaramela | 29 de Abril de 2024 às 09h05

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James Gathany/CDC
James Gathany/CDC

Após a morte de uma pessoa com 50 anos por causa da febre amarela no interior do estado de São Paulo, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre o risco desta doença, com alta letalidade, na tarde do último domingo (28). 

O alerta do Ministério da Saúde visa intensificar ações de vigilância da febre amarela, uma infecção transmitida por mosquitos, e ampliar a vacinação, que é gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS).

“A febre amarela é uma doença com alto índice de letalidade”, destaca o Ministério da Saúde, em nota. Nos últimos seis meses, quatro casos foram registrados no Brasil, sendo um em Roraima, um no Amazonas e dois no estado de São Paulo. Deste total, três morreram em decorrência do arbovírus.

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Vale destacar que a febre amarela é uma doença endêmica na região amazônica, mas que, de tempos em tempos, emerge em outros estados. Nas áreas de floresta, os principais vetores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, onde a transmissão é mais rara, ocorre a partir do Aedes aegypti e do Aedes Albopictus.

Caso de febre amarela em SP

O governo do estado de São Paulo confirmou a morte de um homem, com 50 anos, que morava na cidade de Águas de Lindoia. Ele se deslocava constantemente para a região de Monte Sião, em Minas Gerais, onde pode ter sido picado pelo mosquito e contraído a febre amarela. O óbito ocorreu no dia 29 de março, mas estava em investigação até a última semana.

De forma diferente, o outro caso de febre amarela no estado de São Paulo envolveu um homem, com 28 anos, que mora no município de Serra Grande. Ele se recuperou da infecção.

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Como prevenir febre amarela?

“A febre amarela é uma doença facilmente evitável com a vacina. E ela está disponível no SUS para todas as idades”, afirma Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde.

“As campanhas mentirosas antivacina não prejudicaram apenas a [vacinação contra a] covid. A cobertura vacinal de febre amarela está abaixo do recomendado”, acrescenta a secretária Maciel. 

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Em relação ao risco de febre amarela em São Paulo, a Saúde disponibilizou mais 150 mil doses da vacina de febre amarela. Além disso, a orientação é que a vacinação seja aplicada sem restrições nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), ou seja, sem a necessidade de agendamento prévio.

Fonte: Ministério da Saúde