Ministério da Saúde deve suspender contrato para compra da vacina Covaxin
Por Fidel Forato • Editado por Luciana Zaramela |
Nesta terça-feira (29), o Ministério da Saúde anunciou que deve suspender as negociações para a compra da vacina Covaxin contra o coronavírus SARS-CoV-2, desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech e representada, no Brasil, pela empresa Precisa Medicamentos. A decisão sobre o cancelamento da aquisição do imunizante contra a COVID-19 foi comunicada após divulgação de supostas irregularidades do acordo.
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"Não é mais oportuno importar as vacinas neste momento", comentou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre os planos de importar o imunizante Covaxin, para o canal CNN Brasil. O contrato para a intenção de compra de 20 milhões de doses da vacina foi assinado pelo país em fevereiro e as primeiras doses deveriam chegar ainda neste ano. No entanto, o acordo se tornou alvo de investigação, após denúncia de um servidor da pasta.
Covaxin, Anvisa e o Brasil
Em paralelo ao contrato com a Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu novo pedido de uso emergencial da vacina Covaxin contra a COVID-19, solicitado pela Precisa Medicamentos. Em março deste ano, um pedido de importação e distribuição da vacina contra já foi negado pela Anvisa e, no momento, há apenas uma autorização de importação limitada de 4 milhões de doses da fórmula. Até agora, nenhuma dose do imunizante foi aplicada no país.
No início deste mês, a Anvisa autorizou a importação de 4 milhões de doses da Covaxin, a pedido do Ministério da Saúde. No entanto, as doses só poderiam ser utilizadas sob condições estritas, dentro de um estudo de eficácia e com acompanhamento laboratorial pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e da Fundação Getulio Vargas (FGV), por exemplo.
Fonte: CNN