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Máscaras de pano ou cirúrgicas podem não proteger da Ômicron; qual usar?

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Janeiro de 2022 às 11h25

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Long Truong/unsplash
Long Truong/unsplash

A máscara tem sido nossa principal armadura contra a covid-19, desde o início da pandemia. No entanto, com o surgimento da Ômicron, especialistas levantaram um alerta: máscaras de pano ou cirúrgicas podem não fornecer a proteção necessária contra a variante.

Durante uma entrevista realizada para O Globo, o pesquisador Vitor Mori, membro do Observatório COVID-19BR, apontou que, embora se saiba que a variante recém-descoberta é mais transmissível, a ciência ainda não tem certeza se as pessoas infectadas com a Ômicron carregam mais vírus, se a localização da carga viral facilita o caminho ou se a quantidade de vírus necessária para infecção é menor. Do ponto de vista do especialista, é necessário usar uma máscara melhor nesse período de incertezas.

Qual máscara usar para se proteger da Ômicron?

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O pesquisador garante que a máscara mais segura é a PFF2 (Peça Facial Filtrante com grau de filtragem 2), que conta com a aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Para obter essa classificação, o item precisou mostrar uma eficiência mínima de filtragem de partículas de 94%.

Uma alternativa é a KN95. Trata-se de uma versão bem parecida da PFF2, mas sem os mesmos certificados. Já chegamos a explicar qual é a diferença entre as máscaras PFF2 e KN95, anteriormente.

Caso você não tenha nenhuma dessas em mãos no momento, o pesquisador recomenda usar uma máscara cirúrgica com uma de pano por cima. A ideia é que a cirúrgica cumpra a função de filtrar, enquanto a de tecido ajuda a ajustar melhor em seu rosto. "Mas essas duas opções [cirúrgica e de pano] representam risco grande em espaços fechados com muita gente", alerta o pesquisador.

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No início de dezembro, falamos sobre a Phitta Mask, uma máscara que pode proteger o usuário das variantes Delta, Gamma e Zeta. O item teve sua eficácia atestada pelo Instituto de Química (IQ-USP) e pelo Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) da Universidade de São Paulo. Os pesquisadores agora se concentram em atestar sua eficácia contra a Ômicron.

Fonte: O Globo