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Mão biônica controlada pela mente tem toque artificial mais preciso até hoje

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Rawpixel/Freepik
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Imagina controlar uma mão biônica com a mente? Com a mais nova criação da University of Pittsburgh, isso não é apenas possível, como também aprimorado a um nível inédito: os cientistas desenvolveram o toque artificial mais preciso até agora.

O objetivo é que essa mão robótica possa restaurar tanto o controle do movimento quanto a sensação em pessoas que perderam a função. As novidades foram publicadas no periódico Nature Biomedical Engineering and Science.

Para a sensação protética, os pesquisadores colocaram minúsculos conjuntos de eletrodos nas partes do cérebro responsáveis ​​por mover e sentir a mão. Em um lado do cérebro, os conjuntos permitem que a pessoa mova a mão apenas ao pensar sobre o movimento. 

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No outro lado do cérebro dedicado ao toque, o feedback de sensores no membro robótico pode disparar pulsos de atividade elétrica, produzindo uma sensação de toque.

Toque artificial preciso

Os cientistas quiseram garantir que essas sensações de toque fossem estáveis, precisamente localizadas e fortes o suficiente para serem úteis para tarefas cotidianas, e o teste revelou que quando dois eletrodos próximos foram estimulados juntos, os participantes do estudo conseguiram medir a pressão na parte correta da mão.

Os responsáveis pelo estudo também focaram em tornar o toque artificial ainda mais imersivo e intuitivo, ativando grupos de eletrodos para gerar sensações que poderiam permitir os usuários sentir os limites de um objeto ou o movimento de algo deslizando na pele.

“Esperamos integrar os resultados desses dois estudos em nossos sistemas de robótica, onde já mostramos que até mesmo estratégias simples de estimulação podem melhorar a capacidade das pessoas de controlar braços robóticos com seus cérebros”, diz o coautor Robert Gaunt, em um comunicado divulgado pela universidade.

A ideia vem para modernizar invenções que têm revolucionado a medicina ao devolver o toque para pessoas que perderam essa função, como é o caso de uma prótese biônica da Cleveland Clinic ou de uma mão biônica com IA que fica conectada aos nervos, músculos e ossos.

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Fonte: University of Pittsburgh