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Longas horas de estresse no trabalho aumentam o risco de depressão

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Prostock-studio/envato
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De acordo com um artigo científico publicado na revista New England Journal of Medicine, quanto mais horas alguém trabalha por semana em um trabalho estressante, mais aumenta o risco de depressão. Anteriormente, outro estudo chegou a revelar que o trabalho duro e estressante "polui" o cérebro com toxinas.

Conforme destaca o estudo, profissionais que trabalham 90 ou mais horas por semana apresentam três vezes mais sintomas de depressão do que os profissionais que trabalham de 40 a 45 horas por semana.

Além disso, uma porcentagem maior daqueles que trabalham um grande número de horas tiveram sintomas notáveis o suficiente para se qualificar para um diagnóstico de depressão moderada a grave, em comparação com aqueles que trabalham menos horas.

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Para chegar a essa informação, a equipe de cientistas analisou dados de mais de 17 mil médicos recém-formados que estavam em treinamento em centenas de hospitais nos Estados Unidos. O estudo vem para lidar com as altas taxas de depressão entre médicos e outros profissionais de saúde.

Segundo os próprios autores, suas descobertas apontam para uma clara necessidade de reduzir o número de horas de trabalho semanais, o que faria diferença no grau que os sintomas depressivos aumentam ao longo do tempo e ainda reduziria o número de pessoas que desenvolvem depressão.

Os pesquisadores sugerem que estudos paralelos a este trabalho com médicos devem ser realizados em outros empregos que envolvam um alto número de estresse e longa jornada de trabalho. “Suspeitamos que o efeito negativo das longas horas de trabalho na saúde mental do médico esteja presente em outras profissões”, dizem os autores no estudo.

Fonte: NEJM via News Medical