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Home office: passar muito tempo sentado piora depressão e ansiedade

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Janeiro de 2022 às 08h30

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twenty20photos/envato
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Nesta pandemia, grande parte da população aderiu ao home office, pelo menos por um determinado período. Naturalmente, as pessoas que trabalham em casa costumam passar grande parte do tempo sentadas à frente do computador, mas um estudo publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry revela que esse comportamento é prejudicial à saúde mental, e pode piorar quadros de ansiedade e depressão.

A pesquisa conduzida nos EUA contou com a participação de 2.327 pessoas, que precisaram responder um formulário online por oito semanas consecutivas, entre abril e junho de 2020.

"A atividade física regular e o baixo comportamento sedentário estão associados a uma melhor saúde mental. No entanto, a diminuição da atividade física e o aumento dos comportamentos sedentários têm sido adversos quanto a adesão às diretrizes de saúde pública relacionadas à covid-19. A compreensão de quais mudanças de comportamentos melhoram a saúde mental ao longo do tempo pode impactar as políticas de saúde pública, em caso de novas ondas de covid-19 ou pandemias futuras", afirma o estudo.

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O artigo não se concentra apenas no trabalho. Acontece que, com a população ficando mais em casa, até mesmo o lazer fica concentrado em atividades com pouca movimentação. “Comportamentos sedentários passivos, como navegar nas redes sociais ou assistir a televisão, são os mais prejudiciais para a saúde mental e foram os mais influenciados pela pandemia”, afirma o professor Jacob Meyer, principal autor do estudo.

Um estudo realizado em conjunto pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) já chegou a apontar que a pandemia mudou o estilo de vida dos brasileiros, levando a uma redução nas atividades físicas, refeições menos saudáveis e até mesmo um maior consumo de bebidas alcoólicas. Vale lembrar que, anteriormente, o Canaltech conduziu um especial sobre o impacto da pandemia na saúde mental da população.

Fonte: Frontiers in Psychiatry