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Justiça exige suspensão de venda de cigarros eletrônicos

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Setembro de 2022 às 18h23

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tommyandone/Envato
tommyandone/Envato

Nesta quinta-feira (1º), o Ministério da Justiça determinou que 33 empresas suspendam a venda de cigarros eletrônicos. As novas diretrizes foram publicadas na edição mais recente do Diário Oficial da União, sob o argumento de que se levou em consideração “os riscos à vida e à saúde do consumidor”.

A publicação relembra que cigarros eletrônicos "são proibidos pela legislação sanitária e não atendem às certificações dos órgãos competentes de segurança para serem comercializados”. Um dos alertas feitos pelo Diário gira em torno do “aumento exponencial da comercialização e consumo dos produtos pelo público jovem”.

De acordo com o Ministério da Justiça, as empresas autuadas agem com falta de transparência e de boa-fé e induzem os consumidores a acreditarem que os cigarros eletrônicos são produtos legais, por isso essa decisão foi tomada.

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A publicação prevê que a interrupção da comercialização seja feita em 48 horas sob pena de multa diária de R$ 5 mil. Vale relembrar que a comercialização de cigarros eletrônicos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil desde 2009.

Quais são os malefícios dos cigarros eletrônicos?

Não é de agora que a comunidade científica destaca os malefícios dos cigarros eletrônicos. No ano passado, um estudo publicado na revista científica American Journal of Preventative Medicine apontou que esses dispositivos aumentam o risco de disfunção erétil.

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Em 2019, os pesquisadores da University of Pennsylvania (EUA) concluíram que o cigarro eletrônico danifica os vasos sanguíneos. Neste ano, um estudo publicado na revista científica American Journal of Medicine Open apontou que o uso de cigarros eletrônicos pode comprometer os ossos.

Fonte: Diário Oficial da União