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Cigarro eletrônico pode causar disfunção erétil, segundo estudo

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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tommyandone/Envato
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Com o passar do tempo, pesquisadores descobriram diversos malefícios relacionados ao cigarro eletrônico. Na última terça-feira (30), um estudo publicado na revista científica American Journal of Preventative Medicine apontou mais uma consequência negativa do vape: maior probabilidade de ter disfunção erétil.

De acordo com o estudo — conduzido pela New York University e pela Johns Hopkins University — homens que usam cigarro eletrônico têm mais 2,4 vezes mais probabilidade de ter disfunção erétil. Para isso, o grupo de cientistas analisou os dados de 45.971 homens com idades entre 20 e 65 anos.

Os participantes foram divididos em grupos de acordo com a relação com o cigarro eletrônico: os que nunca usaram, os que usavam e pararam e os que usam atualmente.

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“Considerando que muitas pessoas usam cigarros eletrônicos como uma forma de redução de danos ao fumo ou para ajudá-los a parar de fumar, precisamos investigar completamente a relação entre os produtos e a disfunção erétil e, assim, compreender melhor as implicações potenciais para a saúde sexual masculina”, afirma o principal autor do estudo, Omar El-Shahawy.

O estudo também considerou se os participantes fumavam cigarro comum anteriormente. “Nossas análises levaram em consideração o histórico de tabagismo dos participantes, incluindo aqueles que nunca fumaram, para começar, então é possível que o uso diário de cigarro eletrônico possa estar associado a maiores chances de disfunção erétil, independentemente do histórico de tabagismo”, acrescenta o pesquisador.

Cigarro eletrônico faz mal?

Mas o artigo não foi o único a apontar malefícios do cigarro eletrônico. Em 2019, os pesquisadores da University of Pennsylvania (EUA) concluíram que o cigarro eletrônico danifica os vasos sanguíneos. Neste ano, um estudo publicado na revista científica American Journal of Medicine Open apontou que o uso de vape pode comprometer os ossos.

Fonte: American Journal of Preventative Medicine via NYU Langone Health