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Hospital de SP vai usar Galaxy Watch 4 em pacientes após cirurgia no coração

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Junho de 2022 às 16h20

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Divulgação/Samsung
Divulgação/Samsung

Para monitorar a saúde de pacientes que vão passar ou estão em recuperação de uma cirurgia no coração, o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor) deve disponibilizar o Galaxy Watch 4, da Samsung, para alguns indivíduos. O experimento é patrocinado pela empresa de tecnologia sul-coreana.

Inicialmente, o projeto que envolve pacientes cardiopatas deve durar 14 meses e testará, na prática, o telemonitoramento digital assistido. Os voluntários compartilharão diferentes sinais clínicos, através do uso do relógio inteligente, como a intensidade dos batimentos cardíacos.

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Quem deve usar o Galaxy Watch 4 no experimento?

De acordo com o anúncio da pesquisa, o Galaxy Watch 4 será usado tanto por pacientes no pré-operatório quanto no pós-operatório. Entre os sinais vitais coletados, os responsáveis pelo experimento destacam:

  • Frequência cardíaca;
  • Pressão sanguínea;
  • Saturação de oxigênio;
  • Padrão do sono;
  • Eletrocardiograma.

A partir do acompanhamento destes dados, será possível identificar possíveis riscos a saúde dos pacientes. Em caso de alguma alteração relevante, a equipe médica poderá adotar intervenções antecipadas e convocar os usuários para uma bateria de exames, por exemplo. Com isso, complicações mais graves devem ser evitadas.

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Como as informações do paciente serão monitoradas?

As informações captadas pelo smartwatch devem ser armazenadas em uma plataforma de dados de alta segurança, desenvolvida pelas equipes médica, multiprofissional, de tecnologia e de inovação do InCor, incluindo o InovaInCor.

Neste processo, a Samsung atuará no módulo de coleta de dados dos smartwatches, usados na pesquisa. Este módulo foi desenvolvido pela área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung Brasil, localizado em Campinas, no interior de São Paulo.

Quais as perspectivas da parceria com o hospital?

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Vale explicar que são realizadas, no Brasil, mais de 100 mil cirurgias cardíacas por ano, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (Sbccv). Em outras palavras, a demanda potencial por este tipo de monitoramento pode ser alta, caso os resultados sejam promissores.

Entre os potenciais benefícios, está um tempo menor tempo de internação após o procedimento, já que o paciente continuará a ser monitorado em casa, conforme explica o médico Fabio Jatene, diretor da Divisão de Cirurgia Cardiovascular do InCor.

“Estamos dando um passo inovador na medicina, que, esperamos, contribuirá expressivamente para a entrega de valor em saúde para o paciente, melhorando significativamente sua experiência no atendimento”, aponta Jatene, em comunicado.

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“A proposta desse projeto de pesquisa é permitir que, com a devida autorização prévia, os pacientes sejam assistidos, através de dados coletados pelo Galaxy Watch. Essa plataforma vai permitir que, mesmo fora do ambiente hospitalar, eles continuem sendo acompanhados durante seu tratamento, facilitando a identificação de possíveis quadros de risco e viabilizando ações médicas preventivas”, reforça Luis Guilherme Selber, gerente de Inovação da área de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung Brasil.

Apesar das funções deste relógio e de outros modelos similares, cabe destacar que as informações geradas são destinadas apenas para fins gerais de bem-estar e de atividades físicas. Dessa forma, as medições não devem ser usadas para fechar um diagnóstico ou para definir um tratamento médico, mas podem ser um caminho para a triagem de possíveis complicações.

Fonte: InCor