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Gwada negativo | Cientistas identificam novo grupo sanguíneo mais raro do mundo

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Daniel Dan/Unsplash
Daniel Dan/Unsplash

Cientistas franceses identificaram um novo grupo sanguíneo extremamente raro, chamado "Gwada negativo", considerado o mais raro do mundo. A descoberta foi anunciada pelo Établissement Français du Sang (EFS), a agência francesa de sangue, e reconhecida oficialmente neste mês de junho pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT), tornando-se o 48º sistema de grupo sanguíneo já registrado.

O nome “Gwada negativo” faz referência à origem da única pessoa conhecida com esse tipo sanguíneo: uma mulher francesa de 54 anos, nascida na ilha de Guadalupe (apelidada de "Gwada"), no Caribe. Ela foi identificada em 2011, quando um anticorpo incomum foi detectado durante exames pré-operatórios.

No entanto, só em 2019, com a ajuda do sequenciamento genético de última geração, foi possível entender que se tratava de uma nova mutação genética herdada de ambos os pais.

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Grupo sanguíneo Gwada negativo

Esse grupo sanguíneo é considerado tão raro que a única pessoa compatível com ele é a própria portadora. Isso representa um desafio médico significativo, especialmente em casos de transfusão de sangue ou cirurgias.

A descoberta de novos grupos sanguíneos pode ajudar a medicina a oferecer melhores cuidados a pacientes com tipos raros. O EFS reforça que o avanço na identificação desses grupos é um passo importante para a medicina transfusional e o tratamento personalizado. Veja o comunicado:

Quinze anos após receber a amostra de sangue de uma paciente originária de Guadalupe, nossas equipes de pesquisa conseguiram identificar e caracterizar este novo sistema de grupo sanguíneo. Esta descoberta foi oficializada no início de junho, em Milão, pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT). Descobrir novos grupos sanguíneos é oferecer aos pacientes com sangue raro um melhor nível de cuidado.

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