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Junho vermelho | Doação de sangue é fundamental no tratamento contra o câncer

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Ivan Samkov/Pexels
Ivan Samkov/Pexels

Ao longo deste mês, o mundo inteiro se concentra na campanha de junho vermelho, dedicada à conscientização da importância da doação de sangue. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), doar sangue é fundamental no tratamento contra o câncer. Para atender à demanda dos pacientes em quimioterapia, com leucemia ou aqueles que realizaram transplantes no Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO), o Instituto necessita, em média, de 2´mil doadores por mês.

Uma das maiores preocupações do Inca é com a doação contínua de plaquetas, que possuem validade de apenas cinco dias após a coleta. As plaquetas são fundamentais para o tratamento, porque ajudam a controlar sangramentos e são essenciais para pacientes imunossuprimidos, como os que enfrentam tratamentos oncológicos intensivos.

Doação de sangue no tratamento contra o câncer

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Durante a quimioterapia ou o transplante de medula óssea, a produção de plaquetas na medula óssea pode ser severamente comprometida, deixando o paciente mais vulnerável a hemorragias.

Por isso, a reposição constante desse componente sanguíneo é vital para garantir a segurança e a recuperação dos pacientes. A doação regular é imprescindível para manter os estoques adequados e salvar vidas diariamente.

Para o diretor-geral do INCA, Roberto Gil, a iniciativa de junho vermelho tem grande importância para os pacientes que precisam:

É uma oportunidade que você tem de ajudar essa população sofrida que, diante de uma doença, necessita tanto das transfusões de plaquetas, que são os elementos do sangue que tem um tempo curto de duração no seu armazenamento, só cinco dias depois da coleta.

Vale lembrar que, durante o tratamento, muitos pacientes enfrentam queda acentuada nos níveis de hemoglobina e outras células sanguíneas, em razão da quimioterapia, radioterapia ou da própria doença. A doação de sangue e seus componentes, como hemácias, plaquetas e plasma, podem ajudar a garantir a estabilidade clínica e até reduzir sintomas, além de permitir que o tratamento continue de forma segura.

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Fonte: Agência Brasil, INCA