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Gripe aviária no Brasil: mapa lista novos casos de H5N1 em aves

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Junho de 2023 às 14h00

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EA09studio/Envato
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Com o avanço dos casos da gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) passa a compartilhar as atualizações sobre a doença através de um mapa interativo. Já são 30 focos da infecção espalhados por cinco estados no país. Apenas pássaros silvestres foram contaminados, sem afetar nenhum humano.

Vale lembrar que, no país, o primeiro caso de gripe aviária H5N1 em aves foi identificado no estado do Espírito Santo, no dia 15 de maio. Desde então, novos focos foram rastreados. Em comum, todos estão concentrados no litoral brasileiro, sem nenhum tipo de interiorização.

Mapa da gripe aviária no Brasil

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As atualizações do mapa interativo da gripe aviária no Brasil são feitas duas vezes ao dia, às 13h e às 19h, segundo o Mapa. Nesta quinta-feira (8), antes das 12h, a ferramenta do vírus influenza H5N1 aponta para 30 focos confirmados em aves silvestres, além de outros quatro em investigação.

A seguir, confira a lista em ordem decrescente dos estados com mais casos da gripe aviária:

  • Espírito Santo: 20 focos de gripe aviária;
  • Rio de Janeiro: 7;
  • São Paulo: 1;
  • Bahia: 1;
  • Rio Grande do Sul: 1.
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Cabe destacar que, se a doença for registrada em animais de criação (como galinhas de granja) ou em humanos, a ferramenta já tem espaço para contemplar esse tipo de notificação.

Quais espécies de aves já foram contaminadas pela gripe aviária?

No momento, a gripe aviária foi identificada em nove espécies de aves silvestres. A mais recorrente nos focos de H5N1 é a Thalasseus acuflavidus, popularmente conhecida como trinta-réis-de-bando. Agora, confira a lista completa:

  • Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando);
  • Sula leucogaster (atobá-pardo);
  • Thalasseus maximus (trinta-réis-real);
  • Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal);
  • Megascops choliba (corujinha-do-mato);
  • Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto);
  • Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza);
  • Fregata magnificens (Fragata);
  • Nannopterum brasilianum (biguá).
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O que fazer diante de um foco de gripe aviária?

Quando um novo foco de gripe aviária é identificado, o Mapa explica que “todos estabelecimentos ou criações de aves num raio de 10km dos focos nos estados são investigados e orientados quanto às medidas de prevenção”. A estratégia busca preservar os animais de criação no país.

Especialmente nas regiões de foco, é importante que a população local evite interações com aves doentes ou mortas, já que o contato entre pássaro e humano pode transmitir a doença, através de secreções.

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H5N1 é um risco para os humanos?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “o vírus [H5N1] não infecta humanos facilmente e a transmissão de pessoa para pessoa parece ser incomum”. Dessa forma, o principal fator de risco é o contato de humanos com aves infectadas. Eventualmente, outros mamíferos podem adoecer, como ocorre com os leões-marinhos no Peru.

No momento, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial, conforme os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Por isso, as exportações e o consumo nacional de carnes e ovos continuam a ocorrer normalmente. Além disso, não existem evidências de transmissão da doença pelo consumo de carne ou ovos de animais criados, dentro das medidas de segurança.

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária e Mapa da Gripe Aviária