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Governo Federal sanciona lei para a compra de vacinas da Pfizer e Janssen

Por| Editado por Patricia Gnipper | 10 de Março de 2021 às 18h05

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Divulgação/Kaspersky
Divulgação/Kaspersky

Nesta quarta-feira (10), o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou a sanção de um projeto de lei para a compra das vacinas contra o coronavírus da Pfizer e Janssen pelo governo federal. No entanto, foi vetada a obrigação da União em arcar com os custos das compras dos imunizantes por estados e municípios.

Com as sanções feitas pelo presidente, empresas privadas poderão fazer a compra de vacinas contra a COVID-19, mas precisarão doar para o Sistema Único de Saúde (SUS) durante o programa de imunização de pessoas do grupo de risco. Nesse caso, o governo deixa assumir riscos de ser acusado de crime de responsabilidade civil caso as vacinas provoquem algum efeito adverso nas pessoas, o que fica por conta do comprador.

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De acordo com as declarações feitas no evento, um dos vetos de Bolsonaro possibilita que os entes subnacionais fechem contrato com as farmacêuticas na compra de vacinas em caráter suplementar e com recursos federais, e isso não impede, no entanto, que governos locais façam as compras. Além disso, os estados estão cientes do amparo pelo Supremo Tribunal Federal, o STF, que entende a importância das medidas de combate à pandemia, mas precisarão usar verbas próprias.

O governo declarou que, com a decisão, o item vai criar uma "despesa adicional da União que não veio acompanhada do respectivo estudo de impacto orçamentário e financeiro", de acordo com informações obtidas pela Folha. Durante a cerimônia, Bolsonaro disse que o governo brasileiro "não economizou recursos para atender a todos os estados e municípios". Nesta quarta-feira (10), o Brasil chegou a mais um recorde de mortos pela COVID-19 em um único dia: 2.286.

Fonte: Folha