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Fiocruz entrega primeiro lote de remédio contra o HIV

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Março de 2022 às 13h30

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Miguel Á. Padriñán/Pixabay
Miguel Á. Padriñán/Pixabay

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entregou o primeiro lote do antiviral Dolutegravir para o Sistema Único de Saúde (SUS). Por enquanto, 16,5 milhões de comprimidos foram enviados. Até o final do ano, mais de 64,5 milhões de pílulas serão entregues.

A iniciativa da Fiocruz é resultado do projeto Aliança Estratégica, firmado com a ViiV Healthcare — parte da farmacêutica britânica GSK — em julho de 2020. Com a iniciativa, ocorre a transferência de tecnologia para a produção nacional do antiviral contra o HIV. Por enquanto, a fábrica do Farmanguinhos produz a embalagem do medicamento, que é distribuído no SUS.

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Vale explicar que o Dolutegravir é considerado um dos mais modernos antirretrovirais utilizados no tratamento de HIV no mundo, segundo a Fiocruz. Desde 2016, pacientes que convivem com o vírus da Aids podem acessar o medicamento, de forma gratuita, pelo SUS.

Transferência de tecnologia contra o HIV

Diferente de outros casos, a transferência de tecnologia entre a Fiocruz e a ViiV Healthcare funciona de forma reversa. Nessas circunstâncias, ela começa pelas etapas de Controle de Qualidade e embalagens, com todos os requisitos de validação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e continua para a internalização das demais fases.

Por causa disso, o medicamento ainda é totalmente fabricado no laboratório parceiro. No entanto, a Fiocruz deve aprender a produzir o antiviral de forma gradual. No final do processo, a produção do remédio contra o HIV será 100% nacional.

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Mais remédios produzidos pela Fiocruz

Além da transferência de tecnologia do Dolutegravir, a pareceria com a ViiV Healthcare também prevê a fabricação local de uma combinação deste antirretroviral com a Lamivudina, em dose única diária. Este último medicamento ainda não estava disponível no Brasil na época em que o projeto foi fechado.

A Fiocruz também trabalha na transferência de tecnologia para a produção de um remédio usado na Profilaxia Pré-exposição (PrEP) ao vírus da Aids. Este antiviral é composto pelo entricitabina e do tenofovir e recebe o nome comercial de Truvada. Neste caso, o processo também ocorre de maneira inversa, ou seja, a produção foi iniciada pelas embalagens.

Fonte: Agência Fiocruz