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FDA não recomenda 3ª dose da vacina da Pfizer para todos; entenda

Por| Editado por Luciana Zaramela | 22 de Setembro de 2021 às 15h20

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Samuel Regan-Asante/Unsplash
Samuel Regan-Asante/Unsplash

Nestas últimas semanas, as autoridades de Saúde dos Estados Unidos discutem se as doses de reforço das vacinas contra a covid-19 devem valer para todos os norte-americanos ou apenas para aqueles que têm maior risco caso infectados pelo coronavírus SARS-CoV-2. Na terça-feira (21), um painel de especialistas da agência de saúde Food and Drug Administration (FDA) defendeu que a terceira dose do imunizante da Pfizer/BioNTech só deve ser recomendada para pacientes de "alto risco" ou trabalhadores com elevado risco de exposição.

Segundo o jornal The New York Times, esta foi a primeira votação sobre as doses de reforço das vacinas contra a covid-19 no país. Na ocasião, membros do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e do Instituto nacional de Saúde (NIH) se uniram com especialistas em doenças infecciosas e médicos, compondo o comitê que discutiu sobre a importância da terceira dose.

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Com 16 votos contra e dois a favor do reforço para todos, os membros do comitê rejeitaram o argumento de que a população em geral precise da terceira dose do imunizante. A justificativa é de que os dados de eficácia do esquema vacinal de 2 doses sugerem que ainda há proteção contra doenças graves e hospitalizações. Além disso, não está explícito se uma terceira dose pode impedir a propagação da covid-19, o que justificaria o seu uso. No futuro, esse entendimento pode ser revisto.

“Não está claro se todos precisam ser estimulados, exceto um subconjunto da população que estaria sob alto risco de doenças graves”, afirmou Dr. Michael Kurilla, membro do comitê do FDA e funcionário do NIH. Nesse caso, entrariam os idosos e pessoas com risco elevado para a doença.

Na recomendação final, o comitê orientou que devem receber a terceira dose apenas pessoas com "alto risco" em caso de infecção pelo coronavírus. De acordo com esse critério, podem ser consideradas indivíduos a partir dos 65 anos (idosos), por exemplo. Mais pessoas ainda podem ser incluídas neste grupo, dependendo da situação epidemiológica de cada região dos EUA.

As doses de reforço também foram autorizadas para profissionais com elevado risco de exposição, como “trabalhadores de saúde, professores e funcionários de creches, trabalhadores de mercearias, e aqueles em prisões, abrigos para sem-teto, entre outros”.

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Fonte: NYT