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Existem dois tipos de narcisismo, segundo cientistas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 20 de Abril de 2022 às 10h46

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javi_indy/envato
javi_indy/envato

Segundo um estudo publicado na revista científica Personality and Individual Differences, existem dis tipos de narcisismo: o vulnerável, que gera baixa autoestima e alta sensibilidade à crítica, e o grandioso, que gera autoestima excessiva.

A pesquisa — que contou com a participação de 270 pessoas com idade média de 20 anos — sugere que o narcisismo pode ser considerado como uma "adaptação compensatória" para superar e encobrir a baixa autoestima. Para chegar a essa descoberta, os autores do artigo usaram uma série de medidas concentradas em avaliar os níveis de diferentes traços.

Com isso, foi possível observar que o comportamento em questão está fortemente associado a indivíduos que também têm alta insegurança e sentimento de culpa. Por sua vez, aqueles que apresentavam traços de psicopatia mostraram níveis relativamente baixos de culpa.

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O artigo menciona que os narcisistas vulneráveis são inseguros, e isso faz com que os outros gostem menos deles a longo prazo, algo que agrava ainda mais suas inseguranças, desencadeando um ciclo vicioso de comportamentos. Já os indivíduos com narcisismo grandioso, que acreditam genuinamente em sua própria importância, não mostram sinais de insegurança.

Traços narcisistas, alimentados por um foco crescente no individualismo, podem ser vistos refletidos em nossa sociedade através das maneiras como alguém se comunica — com mais “eu” do que “nós”, por exemplo. Um estudo anterior aponta que a quantidade de adolescentes que declaram concordar com a frase "sou uma pessoa importante" aumentou 68% entre 1963 e 1992.

De acordo com esse artigo mais recente, esses comportamentos do narcisismo podem ter relação com a mídia social, que faz uma constante comparação com a avaliação social, o que pode aumentar as inseguranças sobre a autoestima. O Canaltech já conversou com especialistas, inclusive, justamente para entender o impacto das redes sociais na autoestima das pessoas.

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Fonte: Personality and Individual Differences, NYU, Science Alert