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Exercício físico é eficaz contra depressão, aponta estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 21 de Outubro de 2021 às 16h30

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Pressmaster/envato
Pressmaster/envato

Um novo estudo publicado na revista Frontiers of Psychiatry aponta benefícios de exercícios físicos para o tratamento da depressão. O argumento é que os exercícios aumentam a neuroplasticidade (também chamada de plasticidade neural) nas pessoas, ou seja: a capacidade do cérebro de se remodelar em resposta às mudanças ambientais.

A pesquisa menciona que as entradas sensoriais acionam essa remodelação, alterando as conexões entre os neurônios, tornando algumas mais fortes e outras mais fracas à medida que novos circuitos são estabelecidos e as vias de comunicação entre as áreas do cérebro mudam. Os especialistas defendem que os próprios medicamentos usados contra a depressão aumentam a neuroplasticidade.

O estudo em questão foi realizado em 41 pessoas anteriormente diagnosticadas com depressão. Depois de se recuperarem o suficiente dos sintomas para participar da pesquisa, elas foram divididos em dois grupos. Durante três semanas, o primeiro grupo realizou exercícios físicos, enquanto o segundo grupo permaneceu com práticas sedentárias.

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Feito isso, os pesquisadores estimularam eletricamente os nervos dos participantes para calcular o nível de neuroplasticidade. Essa estimulação dupla “treina” o córtex motor para torná-lo mais sensível aos impulsos magnéticos. Em ambos os grupos, houve uma correlação direta entre o efeito dos estímulos e o grau de depressão no início do estudo. 

Ao final do estudo, o grupo que se exercitou apresentou "índices de depressão" significativamente mais baixos do que o grupo que participou de atividades sedentárias. A conclusão que os pesquisadores tiram disso é que o exercício não é bom apenas para o corpo, mas também para o cérebro. O estudo completo pode ser encontrado aqui

Fonte: Psychology Today