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Estudo analisa sincronia cerebral e prevê se um casal será feliz ou não

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Setembro de 2022 às 14h00

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prostooleh/envato
prostooleh/envato

Já sabemos como a ciência explica o amor. No entanto, um recente estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Science buscou entender se é possível prever a felicidade conjugal por meio da análise da sincronia cerebral.

Os pesquisadores recrutaram 35 casais com pelo menos um ano de matrimônio. Eles receberam testes de personalidade e pesquisas demográficas e foram solicitados a avaliar sua satisfação conjugal. No entanto, os autores descobriram que as ligações entre felicidade conjugal e medidas comportamentais, como testes de personalidade, eram bem fracas.

Na prática, o grupo não encontrou associação significativa entre satisfação no relacionamento e idade, sexo, duração do casamento ou traços de personalidade, por isso decidiu escanear os cérebros dos participantes usando ressonância magnética, e medir a atividade cerebral enquanto os participantes assistiam a cenas envolvendo casamento ou assuntos genéricos (como gastronomia e arquitetura).

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Quando os pesquisadores analisaram a atividade cerebral, descobriram que os casais que relataram maior satisfação em seu relacionamento tiveram maior sincronização neural enquanto assistiam aos clipes relacionados ao casamento, ou seja: eram mais propensos a ter as mesmas partes do cérebro ativas nos mesmos pontos durante os vídeos.

A sincronização foi particularmente notável em áreas do cérebro conhecidas coletivamente como rede de modo padrão, que está envolvida na atividade mental autorreferencial, como pensar sobre si mesmo ou sobre si mesmo no contexto dos outros.

Conforme acrescenta o artigo, a sincronização neural sugere que duas pessoas estão processando informações de forma semelhante, embora seja impossível saber pelo estudo atual se isso reflete pensamentos conscientes semelhantes, processos subconscientes ou ambos. De qualquer forma, é um primeiro passo para desvendar as relações.

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Fonte: PNAS via Medical Xpress