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Este rato ganhou mais tempo de vida graças a testes de terapia anti-idade

Por| Editado por Luciana Zaramela | 08 de Fevereiro de 2023 às 11h51

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nikki_meel/envato
nikki_meel/envato

Mais um avanço da ciência na busca incansável por retardar um dos maiores temores da humanidade, o envelhecimento, foi reportado em pesquisa. Em recente estudo disponibilizado na plataforma BioRxiv, um grupo de pesquisadores conseguiu desenvolver uma terapia antienvelhecimento capaz de estender a vida útil de um rato de laboratório.

O roedor nasceu em 28 de fevereiro de 2019 e, no momento do estudo, vive há 47 meses, superando os 45,5 meses que se acreditava ser a idade mais avançada registrada na literatura científica. Os pesquisadores produziram e testaram terapias baseadas em plasma sanguíneo jovem depois que vários experimentos descobriram que as infusões poderiam revigorar órgãos e tecidos envelhecidos.

Os estudos encontraram benefícios para os roedores, mas não há evidências até o momento de que a abordagem possa ajudar os humanos a retardar o envelhecimento. Para que se tenha isso à tona, ainda há muito estudo pela frente.

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Os dados coletados até agora sugerem que oito ratos que receberam infusões placebo de solução salina viveram de 34 a 38 meses, enquanto oito que receberam a terapia concentrada de plasma sanguíneo viveram de 38 a 47 meses.

Conforme explicam os próprios autores do estudo, o objetivo real dos experimentos não é tanto prolongar a expectativa de vida, mas prolongar a juventude. "O fato é que, se você conseguir fazer isso, também conseguirá prolongar a vida e isso não é um efeito colateral ruim", escrevem os envolvidos.

Para purificar e concentrar o plasma de mamíferos jovens antes do uso, alguns componentes, como as plaquetas, são removidos, pois podem desencadear reações imunológicas.

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Se a terapia se mostrar promissora em humanos, os pesquisadores acreditam que o plasma pode ser coletado de porcos. A comunidade científica ainda não está convencida de que pode rejuvenescer animais mais velhos ou mesmo retardar o envelhecimento, e relembra a importância de não confundir benefícios de curto prazo com rejuvenescimento.

Ciência antienvelhecimento

Anteriormente, cientistas ativaram a resposta ao estresse alimentando os vermes com uma dieta rica em glicose, o que estendeu sua vida útil em comparação com vermes alimentados com uma dieta normal. Foi a primeira vez que uma ligação entre essa resposta ao estresse e o envelhecimento foi descoberta.

Em outra ocasião, uma equipe usou anticorpos para destruir células do envelhecimento. A terapia foi desenvolvida com base em uma classe existente de medicamentos chamados senolíticos, que já se mostraram promissores na eliminação das células senescentes.

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Fonte: BioRxiv via The Guardian