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Este é o melhor esporte para memória e função cognitiva, segundo especialistas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Agosto de 2021 às 16h20

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 Pete Linforth / Pixabay
Pete Linforth / Pixabay

De acordo com um estudo publicado por pesquisadores da Universidade do Catar no último mês de junho, a natação tem potencial para melhorar as memórias de curto e longo prazo, e trazer benefícios para a função cognitiva. Segundo o projeto, a natação também pode ajudar a reparar os danos do estresse e forjar novas conexões neurais no cérebro.

Por enquanto, os cientistas ainda estão tentando desvendar como e por que a natação, em particular, produz esses efeitos de aprimoramento do cérebro. Evidências apontam que o exercício aeróbico pode ajudar a reverter ou reparar danos aos neurônios e suas conexões em mamíferos e peixes.

A pesquisa (que pode ser encontrada completa aqui) mostra que uma das principais maneiras pelas quais essas mudanças ocorrem em resposta ao exercício é através do aumento dos níveis de uma proteína chamada fator neurotrófico derivado do cérebro. A proteína aumenta a função cognitiva, incluindo o aprendizado e a memória.

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Os especialistas descobriram uma forte relação entre as concentrações de fator neurotrófico circulando no cérebro e um aumento no tamanho do hipocampo, a região responsável pelo aprendizado e memória. Níveis aumentados de fator neurotrófico derivado do cérebro também mostraram aguçar o desempenho cognitivo e ajudar a reduzir a ansiedade e a depressão. Em contraste, os pesquisadores observaram transtornos de humor em pacientes com concentrações mais baixas de fator neurotrófico.

O exercício também promove a liberação de neurotransmissores como a serotonina, que é conhecida por reduzir a depressão e a ansiedade, assim como melhorar o humor.

A natação é reconhecida por seus benefícios cardiovasculares. Como a prática envolve todos os principais grupos musculares, o coração precisa trabalhar muito, o que aumenta o fluxo sanguíneo por todo o corpo. Isso leva à criação de novos vasos sanguíneos. O maior fluxo sanguíneo também pode levar a uma grande liberação de endorfinas, que atuam como redutores naturais da dor em todo o corpo. Essa onda provoca a sensação de euforia que geralmente se segue ao exercício.

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A maior parte das pesquisas para entender como a natação afeta o cérebro tem sido feita em ratos. Embora o salto dos estudos em ratos para humanos seja substancial, a pesquisa em pessoas está produzindo resultados semelhantes que sugerem um claro benefício cognitivo da natação em todas as idades. Os especialistas já descobriram que nadar por curtos períodos de tempo é altamente benéfico para cérebros jovens em desenvolvimento, por exemplo.

Fonte: The Conversation