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Estado de São Paulo já soma mais de 100 mil casos do novo coronavírus

Por| 29 de Maio de 2020 às 19h50

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Guilherme Gandolfi/Fotos Públicas
Guilherme Gandolfi/Fotos Públicas

Segundo a Secretária da Saúde de São Paulo, o estado já conta com 101.556 casos diagnosticados do novo coronavírus (SARS-CoV-2), sendo que 5.691 novos casos da COVID-19 foram confirmados nas últimas 24 horas. O número total de casos da infecção respiratória ultrapassa inúmeros países, como o Canadá (90,8 mil contaminados), o Chile (90,6 mil) e até mesmo a China (84,1), conforme as informações da Universidade Johns Hopkins.  

De acordo com a secretaria, foram registradas 295 novas mortes pela COVID-19 nas últimas 24 horas - isso não significa que todos os óbitos acontecerem, exatamente, nesse período de tempo -, chegando ao total de 7.275 mortes. Esse é o segundo maior número de notificações de óbitos desde o início da epidemia. O recorde ocorreu no dia 19 de maio, com 324 óbitos em um dia.

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Das 645 cidades do estado de São Paulo, foram registrados um ou mais casos da COVID-19 em 522 cidades. Desse total, 263 notificaram pelo menos um óbito em decorrência da infecção respiratória.

Taxa de ocupação das UTIs

Atualmente, São Paulo registra 12,5 mil pacientes internados no estado, sendo 4.710 em UTI e 7.822 em enfermaria.  Enquanto isso, as altas hospitalares de pacientes suspeitos e confirmados da infecção sobe para 19.665, sendo que mais de três mil foram dadas desde o último domingo.

Com os últimos dados, o estado registra queda na taxa de ocupação dos leitos de UTI reservados para COVID-19. Hoje (29), as taxas são de 70,7% no estado e 83,1% na Grande São Paulo. A redução é de cinco pontos percentuais em todo o território, e superior a oito pontos percentuais na região metropolitana em comparação ao último domingo (24).

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Grupos de risco

Entre as mais de sete mil vítimas fatais da COVID-19 estão 4.249 homens e 3.026 mulheres. Quanto a média de idade dessas pessoas, os óbitos estão concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, que totalizam 72,9% das mortes. Mesmo assim, a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (1.716 do total), seguida por 60-69 anos (1.696) e 80-89 (1.403). Também faleceram 491 pessoas com mais de 90 anos.

Fora do grupo de idosos, há também alta mortalidade entre pessoas de 50 a 59 anos (1.056 do total), seguida pelas faixas de 40 a 49 (541), 30 a 39 (280), 20 a 29 (61) e 10 a 19 (20), e 11 com menos de dez anos em São Paulo.

Já os principais fatores de risco associados à mortalidade no estado são cardiopatia (58,8% dos óbitos), diabetes mellitus (42,9%), doença neurológica (11%), doença renal (10,4%) e pneumopatia (9,5%). Outros fatores identificados são imunodepressão, obesidade, asma e doenças hematológica e hepática. Esses fatores de risco foram identificados em 5.871 pessoas que faleceram por COVID-19 (80,7%).

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Segundo a secretaria da Saúde do estado, São Paulo soma 101.556 casos confirmados da COVID-19 e mais de sete mil mortes pela infecção. O número de casos já ultrapassa o de países como Canadá, Chile e China

Fonte: Governo de São Paulo e G1