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Estádio do Pacaembu vira hospital de campanha e tem auxílio da LG

Por| 30 de Março de 2020 às 15h29

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Prefeitura de São Paulo
Prefeitura de São Paulo

No combate ao novo coronavírus (SARS-CoV-2), a prefeitura de São Paulo constrói hospitais de campanha — uma espécie de mini-hospital construído ou adaptado, de forma temporária, para auxílio em tempos de crise. É o caso da construção desse tipo no estádio do Pacaembu, que, conhecido pelas tradicionais partidas de futebol, agora abrigará 200 leitos para pacientes diagnosticados com COVID-19, sendo 192 de baixa complexidade e oito semi-intensivos com respiradores.

Já são mais de 90 óbitos por causa do novo coronavírus no estado. As obras do hospital de campanha, no Pacaembu, com administração pelo Hospital Israelita Albert Einstein, começaram domingo passado (22) e devem ser entregues essa semana. Como é possível ver nas imagens, o antigo campo de futebol recebeu uma tenda (com 6.300 metros quadrados). Para isso, a obra, de caráter emergencial, conta com o auxílio de 80 funcionários.

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“Nesses espaços nós poderemos fazer o acompanhamento da população que não se encontra numa situação de alto risco, mas precisa de uma atenção do poder público”, explica o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. Isso porque o espaço funcionará, principalmente, em atendimentos de casos simples e internação de pessoas contaminadas, sem condições de isolamento domiciliar.

No total, a prefeitura da cidade irá instalar mais dois mil leitos de baixa e média complexidade para atender os pacientes da pandemia. Outros 1.800 leitos serão instalados no Complexo do Anhembi.

Para auxiliar na montagem da estrutura, a LG Electronics do Brasil doará equipamentos eletrônicos aos hospitais de companha que estão sendo construídos na cidade de São Paulo. As doações de eletrônicos devem auxiliar os processos hospitalares, como registro de pacientes, solicitações de exames, liberação de resultados e prescrição de medicamentos, por exemplo.

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"O atendimento aos pacientes começará na próxima quarta-feira (dia 1º). Estamos trabalhando em conjunto com o Governo do Estado e, ao lado da ciência, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), de lideranças e autoridades da Vigilância Sanitária. Este é um momento de união", afirmou o prefeito Covas.

Foco na saúde

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Segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, com essas medidas, as ações da prefeitura entram em um novo estágio para o combate ao coronavírus, ainda mais sendo São Paulo a cidade brasileira com o maior número de casos da COVID-19 confirmados, com números que já ultrapassam 1.500 infectados.

A Secretaria Municipal de Saúde é que definirá quais pacientes terão acesso aos leitos, nestes locais. Os pacientes só devem ser encaminhados, então, para o Anhembi ou Pacaembu, após passarem por outros hospitais ou unidades básicas de saúde, onde deverão fazer uma triagem inicial.

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Além da adaptação dos dois espaços, a prefeitura explica que novas estruturas como essas também poderão ser montadas em outras regiões da cidade, caso seja necessário.

Fonte: Prefeitura de São Paulo e G1