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Especialistas temem nova onda de covid-19, segundo USP

Por| Editado por Luciana Zaramela | 24 de Maio de 2022 às 16h10

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Lazy_Bear/Envato
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Em entrevista ao Jornal da Universidade de São Paulo (USP), especialistas destacam a temerosa possibilidade de uma nova onda de casos de covid-19. Segundo análise, "ainda é cedo" para dispensar o uso de máscara, e reforçar as medidas de segurança é essencial.

Segundo o professor Esper Kallás, do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP, dados de diversos países sugerem que a pandemia ainda não acabou, e que uma nova onda de casos é possível mesmo levando em consideração o avanço da vacinação contra a covid-19, capaz de conter a maioria das mortes e quadros graves.

O docente observa que o vírus se multiplicou de maneira muito rápida ao redor do planeta e isso acabou favorecendo sua capacidade de modificação genética, resultando em novas variantes. Anteriormente, o Canaltech já chegou a explicar o que é uma variante, quando se trata de um vírus.

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Conforme já visto antes, essas mutações fazem com que os vírus escapem parcialmente da proteção produzida pela vacina, e é aí que reside uma das principais preocupações dos especialistas da área. O professor da USP lamenta a campanha de desinformação que acompanhou a pandemia, levando à hesitação na hora de vacinar, principalmente no que diz respeito ao público infantil. Para refrescar a sua memória: o Ministério da Saúde chegou até a fazer uma consulta pública sobre a exigência de uma receita na vacinação infantil contra covid-19.

Nova onda de covid-19

Segundo a USP, parte dos pacientes com casos graves atualmente ainda é constituída por idosos e imunossuprimidos, o que exigiria mais doses. Para conter uma possível nova onda, a vacinação infantil também parece exercer um papel de grande importância. “Se a gente protege as crianças, consequentemente protege também os adultos em seu entorno", opina o professor.

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Mas a árdua tarefa de conter a possível nova onda de covid-19 não para por aí: o investimento de pesquisa no desenvolvimento de vacinas precisa permanecer, principalmente porque o coronavírus deve continuar circulando ainda por muito tempo, já que vem aprendendo a lidar com o ambiente.

Fonte: Jornal da USP