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Vacina infantil contra covid deveria exigir receita? Saiba a opinião da maioria

Por| Editado por Luciana Zaramela | 05 de Janeiro de 2022 às 12h58

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Na última terça (4), o Ministério da Saúde fez uma consulta pública sobre a exigência de uma receita na vacinação infantil contra covid-19. Quase 100 mil pessoas participaram, e a maioria apontou uma opinião contrária à exigência de prescrição médica para a aplicação das doses. Por sua vez, a maioria dos participantes rejeitou a ideia da obrigatoriedade da vacinação em crianças (de 5 a 11 anos).

A consultoria aconteceu em Brasília — na sede da OPAS, Organização Pan Americana da Saúde — e teve a participação de diversos especialistas, como a Diretora Médica da Pfizer no Brasil, Marjorie Dulcine, e a pediatra Isabela Ballalai, da Sociedade Brasileira de Imunizações.

No evento, a pediatra apontou a importância do calendário nacional de vacinação para a erradicação de doenças nas crianças. "O que nós necessitamos saber é o que a população precisa, e não o que a população entende, já que não tem os subsídios científicos para responder às perguntas", apontou Ballalai.

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Já a própria representante do Ministério da Saúde, Rosana Melo, responsável por conduzir a consultoria, expôs que a covid-19 costuma ser leve ou até mesmo assintomática no público infantojuvenil.

Vacina infantil contra covid deveria exigir receita?

Em contrapartida, Dulcine chegou a lembrar a segurança da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos e mencionou a Sociedade Brasileira de Pediatria, que fez um alerta no último dia 28 sobre a alta de mortes do público dessa faixa etária no Brasil.

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O representante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Marco Aurélio Sáfadi, também estava presente na consultoria. "A doença impacta muito mais os adultos, entretanto isso nos distraiu da relevância que essa doença tem para a população pediátrica. Cada vez que um pai ou uma mãe internava uma criança com covid-19, o risco de morte era de 7%. Ou seja, a cada 15 crianças hospitalizadas, uma acabava sendo vítima fatal", argumentou.

A Anvisa chegou a aprovar o imunizante em crianças de 5 a 11 anos, mas o Ministério da Saúde apontou o ocorrido como insuficiente para a autorização, o que levou à consulta pública.

Fonte: Agência Brasil