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Covid-19 causou mais de 2 milhões de mortes na Europa, diz OMS

Por| Editado por Luciana Zaramela | 12 de Maio de 2022 às 14h25

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aetb/Envato
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Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que a Europa contabiliza mais de 2 milhões de mortes em decorrência da covid-19, desde o início da pandemia. Além deste número, a OMS explica que, no período, foi identificado um excesso de mortalidade, o que pode ser considerado um forte indicador de subnotificação de óbitos.

A contagem das mortes diretas em decorrência do coronavírus SARS-CoV-2 considerou a soma de óbitos em todos os países que integram o continente europeu. Precisamente, foram 2.002.058 pessoas que morreram. No total, 218.225.294 casos da covid-19 foram registrados.

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"Embora o número de casos esteja diminuindo na Região, eles permanecem muito altos. A covid-19 continua a nos lembrar que o SARS-CoV-2 ainda é um vírus mortal, especialmente para os não vacinados e clinicamente vulneráveis", explica a OMS, em comunicado. Neste cenário, as doses de reforço dos imunizantes ainda são necessárias, principalmente para idosos e pessoas imunossuprimidas, conforme já orienta a OMS.

"O progresso na resposta à pandemia, até agora, nos diz que a Região Europeia pode sair da fase aguda da pandemia este ano", afirma a OMS. No entanto, será necessário adotar algumas iniciativas para o controle do vírus e, neste ponto, não há um prazo definido para quando elas podem deixar de ser adotadas.

Europa após a fase aguda da pandemia

Entre as medidas recomendadas pela OMS, um dos destaques é proteger, de forma contínua, pacientes com risco de desenvolverem formas graves da covid-19. Isso pode ser feito através das doses de reforço (vacinação), mas também devem ser consideradas estratégias de testagem — de fácil acesso — e a disponibilização de cuidado médico adequado.

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Além disso, os países devem criar ou manter os sistemas de vigilância epidemiológica para que novos surtos e aumentos de casos da covid-19 possam ser identificados ainda no início, o que pode limitar a sua transmissão. Outra frente deve acompanhar as possíveis mutações do coronavírus e a formação de novas variantes.

Sequelas da covid e o rastreamento do câncer

Por fim, é necessário lidar com os impactos de longo prazo da pandemia, como a covid longa. Segundo a OMS, os governos devem ter a perspectiva de que milhões de pessoas possam apresentar sequelas da covid-19 e que precisam de tratamento adequado. Inclusive, este número de possíveis vítimas da infecção ainda está longe de ser "fechado".

Ainda no campo médico, será preciso fortalecer os sistemas de saúde para tratar aqueles pacientes que não puderam fazer os exames de rotina, investindo, por exemplo, no rastreamento do câncer. Esta é uma questão urgente para a saúde pública, já que o diagnóstico precoce aumenta, de forma significativa, as chances de cura.

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Fonte: OMS