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Enfermeira de Nova York recebe primeira vacina contra COVID-19 nos EUA

Por| 14 de Dezembro de 2020 às 16h55

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Reprodução/NBC
Reprodução/NBC

Em plena pandemia de COVID-19, uma luz de esperança tem sido a vacina, o que justamente tem motivado empresas e instituições a investir tempo e dinheiro em pesquisas clínicas e laboratoriais. Nesta segunda-feira (14), a enfermeira Sandra Lindsay, que trabalha no Long Island Jewish Medical Center, de Nova York, foi a primeira pessoa vacinada contra a doença nos Estados Unidos, em um ambiente não experimental.

A COVID-19 matou quase 300 mil pessoas nos Estados Unidos, e essa primeira vacinação foi aplaudida pelos que assistiam. "Gostaria de agradecer a todos os trabalhadores da linha de frente e dizer que hoje eu me sinto esperançosa e aliviada, espero que esse seja o começo do fim desse momento tão difícil que estamos vivendo", disse Lindsay, depois que o momento foi transmitido ao vivo pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo. Ele, por sua vez, se referiu à vacina como "a arma que encerrará a guerra".

Em resposta ao ocorrido, o presidente norte-americano, Donald Trump, disse em uma rede social que "a primeira vacina foi administrada" e celebrou a aplicação: "Parabéns EUA! Parabéns, mundo".

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A vacina em questão foi desenvolvida pela empresa alemã BioNTech e sua parceira americana Pfizer, tendo recebido autorização de uso de emergência pela Food and Drug Administration na última sexta-feira (11). Veja o momento em que a profissional da área de saúde recebeu o imunizante:

Os EUA começaram suas campanhas de vacinação nesta segunda, após a aprovação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) no domingo (13). "Tive o orgulho de assinar a recomendação do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização para usar a vacina Covid-19 da Pfizer em pessoas com 16 anos ou mais. Esta recomendação oficial do CDC segue a decisão da FDA de sexta-feira de autorizar o uso emergencial da vacina", declarou o diretor do CDC, Robert R. Redfield.

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Os primeiros caminhões com as doses partiram da fábrica da Pfizer no próprio domingo, e a expectativa é entregar 2,9 milhões de doses para 636 locais pré-determinados até o final desta semana. Segundo o CDC, a vacina da Pfizer tem alta eficácia em todas as faixas de idade, sexo, raça, etnia e entre pessoas com "condições médicas subjacentes".

A maioria dos americanos não receberá as injeções até o ano que vem, e levará algum tempo para fazer alguma diferença em uma pandemia que está matando milhares de pessoas todos os dias. Além disso, os profissionais da área médica lutarão não apenas para distribuir a vacina nas áreas rurais, mas também para convencer os céticos de que as vacinas são seguras.

Fonte: NBC News