Publicidade

Em votação histórica, deputados dos EUA aprovam descriminalização da cannabis

Por  | 

Compartilhe:
Shelby Ireland/Unsplash
Shelby Ireland/Unsplash

Esta sexta-feira (4) foi um dia histórico para o povo estadunidense. Pela primeira vez na história do país, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou pela descriminalização da cannabis em nível federal e aprovou a proposta com 228 votos a favor e 164 votos contra. O projeto agora será apreciado pelo Senado, que, por contar com mais representantes republicanos, deve vetar a ideia.

Dos 228 votos favoráveis, apenas cinco vieram de republicanos (e um de um deputado independente); apenas seis democratas foram contra. Isso mostra que os republicanos claramente não desejam que as leis atuais sobre a erva sejam alteradas, o que complica bastante o andamento da proposta dentro do Senado. Ainda assim, muitos consideram a aprovação de hoje uma vitória simbólica aos ativistas a favor da legalização canábica — abrindo portas, mesmo que potencialmente, para novas pesquisas científicas com a erva.

Vale lembrar que, após algumas consultas estaduais nas eleições de 2020, o número total de estados dos EUA que permitem o uso recreativo da maconha é de 15 — se juntaram à lista Arizona, Montana, Nova Jérsei e Dakota do Sul. Já quando tratamos de aplicações médicas, o número total de estados que já liberam a cannabis sobe para 38. Vale lembrar que, uma década atrás, todo e qualquer uso relacionado a cânhamo era proibido nos 50 estados.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

A votação coincide com a recente decisão da Organização das Nações Unidas (ONU) de remover a cannabis de sua lista de drogas e entorpecentes perigosos. Embora tal ato não tenha sido um incentivo à legalização em si, a postura, inegavelmente, abre precedentes para discussões legais em diversos países ao redor do globo, principalmente em relação à área de pesquisa e ciência para uso medicinal de canabinoides.

Fonte: VICE