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Elon Musk volta a subestimar a pandemia da COVID-19 no Twitter

Por| 07 de Julho de 2020 às 09h18

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Reprodução: AP
Reprodução: AP
Elon Musk

O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, vem se mostrado bastante cético em relação à pandemia do novo coronavírus. Em março deste ano, o executivo minimizou a gravidade da doença e afirmou que o risco de morrer de COVID-19 é menor do que o risco "de dirigir o seu carro para casa", dizendo ainda que o pânico é "idiota".

Pouco tempo depois, Musk compartilhou um artigo publicado pelo The New York Times que defendia o isolamento vertical e o comentou pedindo para que a liberdade das pessoas fosse devolvida. Agora, na última terça-feira (30), o executivo fez mais um comentário duvidando das informações sobre a contaminação. Para ele, o número de fatalidades pela doença nos Estados Unidos é um exagero.

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"Existem vários resultados de falsos positivos atrapalhando os números. Até mesmo testes com taxa de falso positivo de 5% (em campo, não laboratório) mostrariam 17 milhões de casos falsos mesmo se realmente não houvesse nenhum", deduziu Musk.

Na realidade, de acordo com um estudo conduzido pelo Gizmodo, cerca de 27 mil mortes relacionadas à COVID-19 não foram contabilizadas nos Estados Unidos no final de maio, portanto o número de óbitos revelado em junho deve ser maior. Até o momento, mais de 127 mil norte-americanos morreram da doença.

No início do ano, Musk se recusou a pausar as operações das fábricas da Tesla e foi preciso intervenção judicial. No entanto, pouco tempo depois ele desafiou as leis e fez a reabertura. Enquanto isso, funcionários da companhia relatam que a empresa não vem respeitando os protocolos de prevenção do novo coronavírus, com um desastre perto de acontecer.

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"Se a Tesla realmente estivesse produzindo respiradores, eu voltaria em um segundo. Mas para fazer carros elétricos, somente para deixar o Elon Musk rico? Eu não acho que isso seja uma prioridade agora", disse Carlos Gabriel, um ex-funcionários da Tesla que se recusou a voltar ao trabalho e acabou sendo demitido.

Fonte: Futurism