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Dose única: vacina da CanSino pede autorização de uso para Anvisa

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Maio de 2021 às 16h24

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KamranAydinovStudio/Envato Elements
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Na noite de terça-feira (18), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido para a autorização de uso emergencial de vacina contra a COVID-19 de dose única, desenvolvida pelo laboratório chinês CanSino Biologics. A solicitação foi feita pela empresa Belcher Farmacêutica, representante nacional da fórmula contra o coronavírus SARS-CoV-2, conhecida como Convidecia.   

Segundo nota da Anvisa, "a análise da documentação já foi iniciada. No momento, está sendo feita a triagem para verificar se todas as informações para a avaliação da Agência foram devidamente apresentadas". Caso a documentação da vacina da CanSino contra a COVID-19 esteja completa, a agência reguladora deve se manifestar em até sete dias úteis, autorizando ou não o seu uso nos brasileiros.

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Anteriormente, a Anvisa realizou duas reuniões com representantes do laboratório CanSino, ambas em março deste ano. Durante os encontros, a agência detalhou os procedimentos necessários e as informações que a empresa deveria fornecer para que fosse possível analisar o pedido.

Como funciona a vacina de dose única da CanSino contra a COVID-19?

Desenvolvido em parceria com a Academia de Ciências Médicas Militares da China, o imunizante contra o coronavírus da CanSino é produzido a partir de um adenovírus humano não replicante. Esta tecnologia de usar um vetor viral, editado geneticamente para conter partes do vírus da COVID-19, é também adotada pela Covishield (Oxford/AstraZeneca/Fiocruz), pela Sputnik V (Instituto Gamaleya) e pela Janssen (Johnson & Johnson).

Os ensaios clínicos (em humanos) da vacina Convidecia foram realizados em inúmeros países, como Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Os dados obtidos nestes testes de Fase 3 é que serão analisados pela Anvisa, na hora de aprovar ou não o imunizante contra a COVID-19 para os brasileiros.

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Segundo o embaixador da República Popular da China no Brasil, Yang Wanming, a fórmula contra o coronavírus já é adotada para proteger a população chinesa. Além disso, a busca pela autorização da vacina pela Anvisa reforça o fato de que "a China está comprometida em continuar e ampliar a parceria de vacinas com o Brasil". 

Vale lembrar que a Anvisa já aprovou sete vacinas contra a COVID-19. As vacinas da Pfizer/BioNTech e a Covishield (Fiocruz/AstraZeneca/Oxford) possuem um registro definitivo, concedido pela Anvisa. Agora, a vacina da Janssen (Johnson & Johnson), a CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac) e a Covishield (com IFA produzido na Índia) receberam autorização para uso emergencial.

Fonte: Anvisa