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Laboratório de biossegurança nível 4 será construído junto ao Sirius, diz Pontes

Por| Editado por Luciana Zaramela | 19 de Maio de 2021 às 13h29

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Governo do Estado de São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Marcos Pontes

O Brasil deve investir na construção de um laboratório de biossegurança máxima (NB4) — projeto inédito na América Latina — no Centro Nacional de Pesquisa em Energias e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). A estrutura permitirá que pesquisadores investiguem agentes infecciosos perigosos, como o coronavírus SARS-CoV-2. No mesmo complexo de pesquisa está o superlaboratório de luz síncrotron de 4ª geração, o Sirius.

A construção do novo laboratório de biossegurança máxima foi confirmada, na segunda-feira (17), pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes. Na ocasião, Pontes apresentou o acelerador de elétrons e as possíveis aplicações do aparelho para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

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"O Brasil precisa ficar preparado para as próximas pandemias, porque elas virão. Estruturas como essa são extremamente importantes para preparar o nosso país para o futuro. Para que tenhamos menos mortes no país, para que possamos desenvolver rapidamente soluções para proteger o país", afirmou Pontes, durante a visita.

O que é um laboratório de biossegurança máxima?

A construção de um laboratório de nível 4 é pauta do MCTI, desde 2020, quando o ministério liberou cerca de R$ 3 milhões para o desenvolvimento do pré-projeto para a estrutura, oficialmente, confirmada. As obras devem começar no segundo semestre deste ano, mas ainda não foi confirmado o prazo de conclusão e nem o custo total do empreendimento.

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Laboratório de nível 4 é o mais alto existente em precauções de segurança. Por isso, essa instalação é apropriada para a pesquisa de agentes que podem ser facilmente transmitidos pelo ar e que são muitas vezes fatais para humanos. Neste nível, estão o vírus do ebola, da febre hemorrágica de Marburg, da febre de Lassa ou ainda o vírus da COVID-19.

Vale lembrar que o Sirius possui em seu núcleo um acelerador de elétrons, o que gera um tipo de luz capaz de revelar a microestrutura de materiais orgânicos e inorgânicos. Dessa forma, ele poderá operar em conjunto com o novo laboratório para investigar a ação e o comportamento de novos agentes infecciosos.

Fonte: G1 e MCTI