Dose de reforço reduz ainda mais infecção e gravidade da covid-19, diz estudo
Por Natalie Rosa | Editado por Luciana Zaramela | 18 de Setembro de 2021 às 15h15
Muito tem se falado, nos últimos meses, sobre a necessidade de uma terceira dose da vacina contra a covid-19 para que a taxa de anticorpos não seja reduzida. Com isso, estudos vêm sendo feitos para comprovar a eficácia da medida. Um deles, realizado em Israel, descobriu que a dose de reforço realmente reduz ainda mais o risco de desenvolver a forma grave da doença.
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Segundo o estudo, em cerca de 12 dias ou mais após a aplicação da dose de reforço da vacina da Pfizer, as chances de infecção pelo coronavírus, inclusive pela variante Delta, caíram em 11,4 vezes em relação a quem recebeu somente as duas doses do imunizante. A pesquisa também mostrou que a terceira dose reduz em 11 vezes as chances de infecção pelo SARS-CoV-2.
Em Israel, a dose de reforço já vem sendo aplicada em idosos com 60 anos ou mais e que já haviam sido imunizados há, ao menos, cinco meses. Com o passar do tempo, o país vem diminuindo a idade da elegibilidade para a aplicação da terceira dose, e já vem expandindo a campanha para quem tem 12 anos ou mais.
A vacinação com duas doses em Israel foi finalizada ainda no fim de março, reduzindo consideravelmente os casos de infecção. No entanto, com a chegada da variante Delta, os números voltaram a aumentar, exigindo o reforço de uma terceira dose. Agora, o país já se prepara para uma possível quarta dose.
Fonte: MedicalXpress