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Crise da COVID-19 deve durar de seis a oito semanas, aponta Conass

Por| Editado por Patricia Gnipper | 19 de Março de 2021 às 19h00

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Fernando Zhiminaicela/Pixabay
Fernando Zhiminaicela/Pixabay

Nos últimos dias, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) tem ultrapassado todos os recordes da epidemia no país, inclusive a média móvel de óbitos diários já supera o valor de 2 mil. Neste cenário, o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e responsável pela pasta no Maranhão, Carlos Lula, prevê que a crise da COVID-19 deve se agravar nas próximas semanas.

Com a alta incidência da COVID-19 no país, os secretários de Saúde projetam que a crise aguda deve se estender por mais seis a oito semanas, o que pressionará tanto os sistemas públicos quanto privados de saúde brasileiros. 

"A tendência é que isso permaneça, nada aponta que vá diminuir agora. Talvez em meados de maio, se a gente tiver vacinado a população acima de 60 anos até o final de abril, tenha uma redução para 15 a 20 mil mortos por mês. Antes disso é improvável uma diminuição", afirma o presidente do Conass, em entrevista para a CNN.

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De acordo com Lula, o país só verá um possível sinal de melhora nos indicadores da pandemia se os brasileiros respeitaram o isolamento social e, dessa forma, a curva de contágio do coronavírus deve diminuir. "Já faltam respiradores, monitores, o Brasil já não tem mais bombas de infusão no mercado para vender. Vai faltar medicamento para intubar pacientes. Se não tiver um comitê diário de crise para monitorar isso e o ministério da Saúde tomar providências, as próximas semanas serão ainda mais duras", pontua.

COVID-19 no Brasil

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Na quinta-feira (17), o Brasil notificou 2.724 novas mortes em decorrência da COVID-19 e 86.982 novos casos da infecção pelo coronavírus. Em números totais da pandemia, o país chega a 287.499 óbitos e 11.780.820 casos da infecção, segundo dados do Conass. No entanto, esta última atualização não contabilizou a situação do Rio Grande do Norte, porque o estado não alimentou o sistema.

Atualmente, a média móvel de óbitos — calculo que estabelece a média de óbitos dos últimos sete dias no país — está em 2.087. Em paralelo, a média móvel de casos da infecção pelo coronavírus é de 71.872 casos. Ambos os valores são considerados os maiores já registrados pelo Brasil desde a primeira notificação da COVID-19 no território brasileiro.

Para conferir os números completos da COVID-19 no Brasil, levantados pelo Conass, clique aqui.

Fonte: CNN