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Crianças e jovens devem ser prioridade na vacinação contra covid, diz Butantan

Por| Editado por Luciana Zaramela | 14 de Dezembro de 2021 às 16h20

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Davidpereiras/Envato Elements
Davidpereiras/Envato Elements

Na última segunda-feira (13), o Instituto Butantan defendeu que crianças e jovens devem ser prioridade na vacinação contra covid-19. Segundo o centro de pesquisa biológica, com a chegada da variante Ômicron, aumenta a necessidade de proteção desse público mais jovem — que, fora das campanhas de vacinação, se torna mais suscetível à infecção que os adultos imunizados.

O Instituto relembra que a vacina CoronaVac (desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e fabricada no Brasil pelo próprio Butantan) já teve sua eficácia comprovada entre o público pediátrico e ressaltou que o imunizante deve ser utilizado também nessa faixa etária, algo já elucidado por médicos e pesquisadores.

Atualmente, a CoronaVac já é administrada no público de três a 17 anos em diversos países, como China, Chile, Equador, Indonésia, Camboja e Colômbia. Por sua vez, o Brasil permite apenas imunizantes de tecnologia de RNA mensageiro (como o da Pfizer) para o público adolescente, de 12 a 17 anos. O Butantan conta que já procura acordo com a Anvisa para ampliar a faixa etária que pode receber a CoronaVac. A ideia é incluir o público de três a 11 anos.

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Um dos argumentos do Butantan para que a CoronaVac seja autorizada no público infantil é que sua técnica é a mesma usada na vacina contra a gripe influenza, que é aplicada em crianças a partir dos seis meses de vida, e que nos ensaios clínicos em crianças, o imunizante foi eficiente, com efeitos adversos muito leves (graus 1 e 2).

Crianças e adolescentes devem ser prioridade na vacinação

O Instituto Butantan reitera que "após a imunização dos grupos de maior risco e da população adulta e jovem em geral, as crianças devem ser imunizadas, porque passam a ser a faixa etária mais suscetível a contrair a covid-19".

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Segundo o centro de pesquisa, seria um risco manter essa parte da população sem vacina, porque além das crianças estarem expostas, passam a ser vetores, e quanto mais o vírus se espalha, mesmo em casos leves, aumenta a chance de surgirem mutações e outras variantes, que talvez sejam resistentes às vacinas.

Fonte: Instituto Butantan