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COVID-19 | Vacinação começa nesta segunda em todo o país

Por| 18 de Janeiro de 2021 às 11h14

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Divulgação/Instituto Butantan
Divulgação/Instituto Butantan

A campanha de vacinação contra a Covid-19 em todo o país deve começar ainda nesta segunda-feira (18), a partir das 17h. O anúncio foi feito pelo ministro da saúde Eduardo Pazuello nesta manhã, em evento que marcou o início da distribuição das doses da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo (SP), para todos os estados da federação.

O início das aplicações em escala federal acontece pouco mais de 24 horas após a aprovação do imunizante pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que aprovou o uso emergencial da vacina neste domingo (17). Horas após a divulgação do resultado pelo órgão, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), realizou a primeira aplicação do imunizante em uma brasileira, a enfermeira Mônica Calazans, do Hospital das Clínicas. Pouco mais de 100 pessoas já foram vacinadas na capital paulista.

Originalmente, a campanha nacional de vacinação contra o coronavírus estava marcada para começar na quarta-feira (20), mas Pazuello atendeu aos governadores que solicitaram uma antecipação para esta segunda. Segundo o ministro da saúde, o horário das 17h foi escolhido para garantir que todos os estados recebam as doses e possam garantir a distribuição para os municípios, enquanto as primeiras localidades a obterem a vacina já poderão iniciar a imunização da população.

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No evento que marcou o início do envio das vacinas, no centro de logística do Ministério da Saúde em Guarulhos (SP), Pazuello expressou solidariedade aos familiares das mais de 200 mil vítimas brasileiras do coronavírus e afirmou que este é o primeiro passo para a maior campanha de vacinação do mundo. O primeiro avião a decolar tem como destino o estado de Goiás e, depois, o Piauí.

No total, serão 4,63 milhões de doses distribuídas aos estados, que são os responsáveis pela divisão e distribuição aos municípios. Mais 1,3 milhão de vacinas ficam em São Paulo, para a campanha de imunização do estado, totalizando as seis milhões de unidades que foram acordadas entre o governo federal e o Instituto Butantan.

Confira a divisão de doses por estado, de acordo com os números oficiais do Ministério da Saúde:

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  • Acre - 13.840
  • Alagoas - 71.080
  • Amapá - 15.000
  • Amazonas - 69.880
  • Bahia - 319.520
  • Ceará - 186.720
  • Distrito Federal - 105.960
  • Espírito Santo - 95.440
  • Goiás - 182.400
  • Maranhão - 123.040
  • Mato Grosso - 65.760
  • Mato Grosso do Sul - 61.760
  • Minas Gerais - 561.120
  • Pará - 124.560
  • Paraíba - 92.960
  • Paraná - 242.880
  • Pernambuco - 215.280
  • Piauí - 61.160
  • Rio de Janeiro - 487.520
  • Rio Grande do Norte - 82.440
  • Rio Grande do Sul - 311.680
  • Rondônia - 33.040
  • Roraima - 10.360
  • Santa Catarina - 126.560
  • São Paulo - 1.349.200
  • Sergipe - 48.360
  • Tocantins - 29.840

Novas remessas

Segundo Pazuello, outras 2,9 milhões de doses da CoronaVac devem ser disponibilizadas ao governo federal até o final do mês de janeiro. Segundo o Instituto Butantan, o trabalho de produção dos imunizantes acontece 24 horas por dia, com uma equipe que foi ampliada em mais de 50%, com mais de 120 funcionários trabalhando exclusivamente com a vacina — a expectativa é atingir uma capacidade diária de um milhão de doses fabricadas por dia.

Além disso, neste domingo, a Anvisa também aprovou o uso emergencial da chamada vacina de Oxford, que é produzida em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca. As primeiras duas milhões de doses acordadas entre o governo federal e o Instituto Serum, da Índia, são motivo de informações desencontradas — enquanto a fabricante afirma que as unidades serão enviadas em duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) indicou que o avião que fará a remessa deve partir para o país ainda nesta semana.

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Sobre isso, o Ministério da Saúde afirma seguir lidando diplomaticamente com a Índia para definir a data de liberação dos imunizantes e a chegada das vacinas com a máxima brevidade. Segundo informações da imprensa, o envio das doses foi adiado sob temores de uma crise política no país estrangeiro, pois as unidades seriam enviadas ao Brasil antes mesmo do início das aplicações na população local.

Fonte: G1, CNN