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Covid-19: rejeição às vacinas cresce no Brasil, segundo relatório

Por| Editado por Luciana Zaramela | 10 de Janeiro de 2023 às 18h45

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 erika8213/envato
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Na última segunda-feira (9), um relatório publicado na Nature Medicine apontou que a aceitação das vacinas aumentou em diversos países. Mundialmente, essa aceitação foi de de 75,2% em 2021 para 79,1% em 2022. No entanto, o Brasil apresentou uma situação diferente, com direito a um aumento da rejeição às vacinas.

Para chegar a esses dados, os pesquisadores analisaram a situação de 23 países. Além do Brasil, a aceitação da vacina também diminuiu em outros sete países, com direito a hesitação em receber uma dose de reforço contra a covid-19. Com isso, o estudo destaca a necessidade de estratégias de comunicação personalizadas para abordar a importância

"A pandemia não acabou e as autoridades devem abordar com urgência a hesitação e a resistência à vacina como parte de sua estratégia de prevenção da covid-19", afirmam os pesquisadores.

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Os autores entrevistaram 23 mil pessoas ao todo, distribuídas pelos seguintes países: Brasil, Canadá, China, Equador , França, Alemanha, Gana, Índia, Itália, Quênia, México, Nigéria, Peru, Polônia, Rússia, Cingapura, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

A disposição dos pais em vacinar seus filhos também aumentou ligeiramente, de 67,6% em 2021 para 69,5% em 2022. No entanto, oito países observaram maior hesitação (de 1,0% no Reino Unido para 21,1% na África do Sul). Quase um em cada oito (12,1%) entrevistados vacinados estava hesitante sobre as doses de reforço. Essa hesitação foi maior entre as faixas etárias mais jovens (18-29).

Além disso, quase 40% dos entrevistados relataram prestar menos atenção às novas informações do COVID-19 do que antes. Os pesquisadores defendem que as estratégias de saúde pública para aumentar a cobertura de reforço precisarão ser mais sofisticadas e adaptáveis ​​para cada ambiente e população-alvo.

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No geral, os dados fornecidos nas pesquisas podem ser úteis para os tomadores de decisão, profissionais e pesquisadores do sistema de saúde para abordar a rejeição à vacina contra covid-19 de maneira mais eficaz.

Ivermectina

Segundo o estudo, o medicamento Ivermectina foi tomado por cerca de 79,5% dos brasileiros. O vermífugo, que costuma ser prescrito para a eliminação de parasitas, esteve associada ao tratamento off-label contra covid-19 desde o início da pandemia, mas estudos apontaram ineficácia em proteger contra covid-19 grave e até mesmo em reduzir risco de hospitalização por conta da doença

Rejeição às vacinas

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Anteriormente, um estudo apontou que essa atitude de rejeitar as vacinas é fortalecida principalmente pela falta de informações acerca dos efeitos colaterais das fórmulas. Segundo o artigo, uma mensagem de saúde pública com foco na noção de que uma parte significativa de seus efeitos colaterais não decorre da vacina pode ser benéfica.

Transmitir que os efeitos colaterais da vacina contra covid-19 podem ser causados ​​por ansiedade ou uma expectativa negativa anterior pode ser extremamente eficaz contra a rejeição às vacinas.

Fonte: Nature Medicine via News Medical