Vacina bivalente da covid-19 deve chegar este mês ao Brasil, afirma Saúde
Por Fidel Forato • Editado por Luciana Zaramela | •
Os primeiros lotes da vacina bivalente contra a covid-19 devem chegar ao Brasil no começo de dezembro, afirma o Ministério da Saúde, em nota. Estes imunizantes protegem contra duas cepas do coronavírus SARS-CoV-2, incluindo a versão original do vírus e a variante Ômicron, e são produzidos pela farmacêutica norte-americana Pfizer.
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“Os primeiros lotes da vacina bivalente vão reforçar o enfrentamento da pandemia. Isso porque oferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus”, explica o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Segundo o ministro, as negociações para a entrega do primeiro lote ocorrem há pelo menos 2 meses.
No momento, a pasta ainda não detalha em qual dia o lote de vacinas bivalentes da covid-19 será entregue ao Brasil e nem quantas doses serão incluídas nesta primeira remessa da Pfizer.
É preciso esperar pela vacina bivalente no Brasil?
Vale lembrar que, no momento, o Brasil enfrenta uma nova onda de casos da covid-19. Dessa forma, as pessoas que estão aptas para receber uma dose de reforço devem tomar o mais breve possível, independente de qual vacina estiver disponível — a versão tradicional ou a bivalente.
Isso porque as doses disponíveis contra a covid-19, neste momento, ainda são eficazes contra formas graves da doença e óbitos. Em outras palavras, as pessoas não devem esperar pelas vacinas bivalentes, em especial aquelas que possuem comorbidades, são imunossuprimidas ou idosos.
Hora de receber a dose de reforço?
Diferente do que ocorreu na primeira etapa da vacinação contra a covid-19 no Brasil — durante a aplicação do esquema primário, com duas doses ou imunizante de dose única —, a aplicação da primeira dose do reforço (terceira dose) ainda não decolou no país.
“Mais de 77 milhões de pessoas deixaram de comparecer aos postos de vacinação para receber a primeira dose de reforço. Estudos mostram que a estratégia de reforçar o calendário vacinal aumenta em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos pela covid-19”, pontua Queiroga.
Fonte: Ministério da Saúde