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COVID-19 | China retoma controle após surto de 150 casos, segundo autoridades

Por| 22 de Junho de 2020 às 20h00

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BlenderTimer /Pixabay
BlenderTimer /Pixabay

Na última quinta-feira (18), as autoridades chinesas anunciaram que o recente surto de COVID-19 em Pequim foi controlado, depois de mais de 150 pessoas testarem positivo para o vírus. De acordo com o epidemiologista chefe do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças, Wu Zunyou, mais casos provavelmente serão descobertos por meio de testes feitos em toda a cidade.

Quase todos os casos desse surto foram vinculados ao mercado de Xinfadi, um dos maiores atacadistas da Ásia, que tem milhares de pessoas andando por suas barracas todos os dias. Segundo um relatório, traços do vírus nas seções de frutos do mar e carne do mercado podem estar ligados às baixas temperaturas e à alta umidade da região. Além disso, relatos na semana passada de que traços do vírus foram encontrados em uma tábua de cortar salmão resultaram em boicotes ao salmão por toda a China, embora especialistas digam que não há evidências de que o vírus possa ser transmitido através de alimentos.

Em comunicado divulgado na quinta-feira, as autoridades alfandegárias chinesas disseram que, depois de testar mais de 32 mil amostras de alimentos importados, como frutos do mar, carne, frutas e legumes, todos foram negativos para o vírus.

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Com restaurantes e lojas novamente abertos, a vida cotidiana em Pequim parecia estar voltando ao normal, mas os novos casos criaram pânico com a possibilidade de uma segunda onda, e milhões de moradores de Pequim que vivem perto do mercado foram colocados sob um lockdown à medida que as escolas eram fechadas e as viagens restritas. De acordo com a Johns Hopkins University, China relatou cerca de 85 mil casos confirmados e quase 5 mil mortes.

Em março, o país considerado o primeiro epicentro da COVID-19 chegou a simplesmente zerar os casos locais de coronavírus. Foi no mês em questão que cientistas da Academia de Ciências Médicas Militares da China, afiliada ao Exército de Libertação do Povo da China, receberam aprovação para iniciar avaliações clínicas em estágio inicial da potencial vacina contra a doença que tem impactado o mundo inteiro.

Fonte: Forbes