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COVID-19 | OMS junta 30 países em força-tarefa para desenvolver vacina

Por| 01 de Junho de 2020 às 21h30

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Pixabay
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Com a pandemia, pesquisadores do mundo inteiro têm dado o seu melhor para desenvolver a vacina para o coronavírus. Com isso em mente, a OMS está coordenando uma força-tarefa de 30 países para fazer não apenas vacinas, como também testes e tratamentos para combater combater a doença, com a intenção de produzi-los em escala suficiente para atender o mundo todo.

Esse time, que foi Idealizado pela Costa Rica, ganhou o nome de C-TAP (união de acesso à tecnologia para a COVID-19). Dos 30 países que aderiram à iniciativa, apenas quatro são desenvolvidos: Luxemburgo, Noruega, Portugal e Holanda. O C-TAP inclui também Argentina, Bangladesh, Barbados, Belize, Brasil, Chile, República Dominicana, Equador, Egito, Indonésia, Líbano, Malásia, Maldivas, México, Moçambique, Omã, Paquistão, Palau, Panamá, Peru, São Vicente e Granadinas, África do Sul, Sudão, Timor-Leste e Uruguai.

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Segundo a OMS, ainda não está clara a atuação do Brasil no desenvolvimento e produção de tratamentos e vacinas, e também não há um calendário para os próximos passos por enquanto. No entanto,  Akira Homma, assessor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fiocruz, afirma que o país teria condições de ajudar no desenvolvimento de vacinas, nos testes clínicos de fase 3 (que precisam ser feitos em um país onde a pandemia ainda esteja ativa) e na fabricação dos produtos em grande escala.

Segundo o cientista, USP, Incor e Fiocruz de Belo Horizonte têm potencial para participar do pool global, e quando houver vacinas para serem testadas na população, o número de casos provavelmente estará baixo em países desenvolvidos, e será necessário fazer experimentos em outras regiões. É aí que o Brasil entra.

No entanto, o que se sabe por enquanto é que para acelerar as pesquisas, as fases estão acontecendo em paralelo, em vez de sequencialmente (o que poderia levar de 10 a 15 anos), e a OMS já deu OK para testes ainda mais acelerados, chamados de challenge, em que o vírus é inoculado em pacientes que tomaram a vacina, para verificar se ela protege contra a infecção.

Fonte: Folha de S. Paulo