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CoronaVac: Saúde considera parceria, mas SP pensa em “plano B” fora do SUS

Por| 09 de Outubro de 2020 às 18h50

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Cottonbro/Pexels
Cottonbro/Pexels

Na corrida por uma vacina segura e eficaz contra a COVID-19, 11 imunizantes estão na terceira e última fase de pesquisa antes da aprovação. Entre elas, está a CoronaVac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. Segundo as previsões, a distribuição desta vacina podem começar em dezembro, mas é preciso ainda entender como será feita e aguardar pelos resultados finais do estudo.

Estão em andamento negociações com o Ministério da Saúde para a compra de doses da CoronaVac e, posteriormente, distribuição do imunizante no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, os termos do acordo não estão fechados. Em paralelo, o governador do estado de São Paulo, João Doria, discute com senadores um eventual plano B.

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Ministério da Saúde, CoronaVac e plano B

Na quinta (8), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, se reuniu com o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, e com o presidente do Butantan, Dimas Covas, onde discutiram a distribuição da CoronaVac no SUS e investimentos na produção do imunizante para atender o Brasil todo. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve investir R$ 92 milhões no projeto e na fábrica do Butantan. O governador do estado de São Paulo prevê que a decisão seja tomada no próximo dia 21, em nova reunião com Pazuello.

“A conversa foi fazendo a sinalização dos R$ 92 milhões para incremento e fomento tanto para estudos clínicos, ampliação da fábrica para outras vacinas que não somente a da COVID-19 no Butantan, assim como o auxílio na compra de equipamentos que serão adquiridos pela própria vacina”, explicou Jean Gorinchteyn para o canal CNN. Segundo o secretário, essa verba "mostra um aceno muito grande do governo na aquisição das doses da vacina".

"Eu não tenho dúvida de que, à medida que esses trabalhos da fase 3 – com exposição de resultados, chancela da Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) – estiverem expressos, sem dúvida alguma o Ministério da Saúde fará a aquisição dessas vacinas", comentou Gorinchteyn. "Por isso, quanto mais brasileiros tomarem a vacina, ou as vacinas, porque nós precisamos ter mais vacinas, serão imunizados de forma mais célere", completou o secretário sobre os planos de investimento.

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Em paralelo a essas conversas com o Ministério da Saúde, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), e senadores discutem um possível um plano B para a distribuição da CoronaVac, caso sua distribuição não aconteça no SUS. Inclusive, nesta sexta-feira (9), Doria deve se encontrar, virtualmente, com os parlamentares e lideranças partidárias para debaterem a questão.

Fonte: CNN  e Folha de São Paulo (1) e (2)