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Butantan e Saúde se reúnem hoje (8) para discutir vacina CoronaVac no SUS

Por| 08 de Outubro de 2020 às 17h00

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Divulgação/Governo de São paulo
Divulgação/Governo de São paulo

Na corrida por uma vacina segura e eficaz contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2), autoridades públicas começam a discutir formas de implementar e distribuir o imunizante contra a COVID-19 para a população, quando possível. Nesta quinta-feira (8), o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, deve se reunir com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para discutir sobre os rumos da vacina CoronaVac no SUS (Sistema Único de Saúde).

O encontro entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan pode resultar nos avanços das negociações para a aquisição da vacina contra a COVID-19, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. Com a eventual compra do imunizante pelo ministério, ele poderá ser distribuído no SUS, como outras vacinas do calendário nacional, desde que tenha sua eficácia e segurança comprovadas.

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Entretanto, o ministério ainda não tem uma resposta definitiva sobre o interesse de compra na vacina, que é desenvolvida em parceria com o Butantan, em São Paulo. Em uma situação hipotética, em que o ministério opte por não realizar a compra do imunizante e sua eficácia seja comprovada, é o próprio Instituto Butatan que terá de realizar negociações, de forma direta, com outros estados brasileiros e países interessados.

Para Dimas Covas, o presidente do instituto, esse possível cenário representaria o fim do SUS, como é entendido hoje, já que seria preciso desenvolver uma rede paralela para a vacinação contra a COVID-19. Isso porque a vacinação com a CoronaVac está prevista para começar ainda neste ano, em dezembro. Da parte do Ministério da Saúde, é possível que a pasta esteja aguardando os resultados de outro imunizante que financiou, a vacina de Oxford, desenvolvida no Reino Unido

Uma outra opção para a vacinação da CoronaVac é a formação de uma coligação entre governadores que organizem a distribuição da vacina para os grupos mais vulneráveis. Seria algo similar ao projeto COVAX, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), só que acontece entre países. De qualquer forma, é preciso aguardar os resultados dos estudos clínicos das vacinas.

Fonte: Folha de São Paulo