Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

CoronaVac: Brasil acaba de receber o maior lote da vacina contra a COVID

Por| 24 de Dezembro de 2020 às 14h30

Link copiado!

 Maksim Goncharenok/ Pexels
Maksim Goncharenok/ Pexels

Nesta quinta-feira (24), o Brasil acaba de receber o maior lote de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, contra a COVID-19. Vindo da China, o quarto lote carrega o equivalente a 5,5 milhões de doses do imunizante contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). Nos próximos dias, outros dois lotes ainda devem chegar.

O avião com as vacinas pousou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, às 5h30 da manhã. Na ocasião, o secretário da Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, acompanharam todo o transporte. A nova carga é composta por 2,1 milhões de doses já prontas para aplicação e mais 2,1 mil litros de insumos, correspondentes a 3,4 milhões de doses que serão envasadas no complexo fabril do próprio Butantan, em São Paulo. Em outras palavras, a carga traz tanto vacinas prontas quanto o material necessário para a produção de vacinas nacionais contra a COVID-19.

Continua após a publicidade

Além desse carregamento, outras três entregas ocorreram no Aeroporto de Cumbica, na cidade de Guarulhos. O primeiro lote com 120 mil doses chegou ao Brasil no dia 19 de novembro. Já o segundo carregamento, com 600 litros a granel do insumo, correspondente a um milhão de doses, desembarcou em 3 de dezembro. E a terceira remessa, com 2 milhões de doses, foi recebida no dia 19 deste mês.

SP contra a COVID-19

Para completar a aquisição da CaronaVac, outros dois carregamentos devem desembarcar no país na próxima semana, nos dias 28 e 30 de dezembro. Dessa forma, serão 10,8 milhões de doses de uma vacina contra a COVID-19 prontas para o uso, ainda em neste ano. De acordo com o estado, o início do Plano Estadual de Imunização está previsto para o dia 25 de janeiro, quando serão priorizados idosos, profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. No entanto, ainda não há autorização do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Continua após a publicidade

“Este é mais um importante passo no enfrentamento da pandemia no Brasil. O imunizante atingiu um índice de eficácia superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde e, com isso, poderemos em breve solicitar à Anvisa o registro”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, durante a chegada dos materiais. Entretanto, os dados oficiais de eficácia da vacina ainda não foram apresentados.

Eficácia da CoronaVac

Durante coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (23), o secretário Jean Gorinchteyn informou que a vacina atingiu um índice de eficácia superior ao mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ou seja, é maior de 50%. A expectativa era que os resultados do estudo clínico fossem apresentados na ocasião, mas não foram.

Continua após a publicidade

Agora, os resultados do estudo de fase 3 só serão compartilhados após a análise dos dados, enviados pelo Butantan, para a Sinovac. Isso porque esta seria uma cláusula prevista contratualmente. Dessa forma, o Butantan já encaminhou a base os dados obtidos com os testes clínicos realizados no Brasil em 16 centros de pesquisa, com cerca de 13 mil voluntários.

A justificativa para o atraso da divulgação é de que os dados sejam comparados a resultados de pesquisas em outros países, evitando que a vacina tenha diferentes índices de eficácia anunciados, por exemplo. Essa avaliação deve ser concluída em até 15 dias. Na sequência, os resultados finais serão encaminhados tanto para a Anvisa quanto para a National Medical Products Administration (NMPA), agência reguladora da China.

Fonte: Governo de São Paulo