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CoronaVac: Anvisa solicita informações sobre terceira dose para o Butantan

Por| Editado por Luciana Zaramela | 30 de Agosto de 2021 às 11h40

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Reprodução/ Governo de São Paulo
Reprodução/ Governo de São Paulo

Na sexta-feira (27), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou informações sobre o andamento dos estudos relativos à terceira dose ou reforço da vacina CoronaVac contra o coronavírus SARS-CoV-2. A ideia é entender se serão necessárias novas doses do imunizante contra a COVID-19 para a proteção da população brasileira.

"O objetivo é antecipar informações para avaliar o cenário em torno da necessidade ou não de doses adicionais das vacinas contra COVID-19 em uso no Brasil", afirmou a Anvisa, em nota. Além disso, foi solicitada uma reunião do Butantan com os técnicos da agência para discutir dados que possam estar disponíveis sobre a questão, como estudos sobre a terceira dose em andamento, cronogramas e resultados interinos.  

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Vale observar que a Anvisa tem feito busca ativa por dados e estudos sobre as doses de reforço dos imunizantes contra o coronavírus para o público brasileiro. Inclusive, reuniões do tipo já foram solicitadas para a Pfizer, a Janssen (Johnson & Johnson) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

CoronaVac e Anvisa

No dia 18 deste mês, a Anvisa analisou um pedido do uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. No entanto, a licença não foi concedida pela diretoria da agência regulatória. Na ocasião, o entendimento foi de que não foram apresentados dados suficientes — em especial, foi destacado o baixo número de voluntários incluídos nos testes — para a autorização do uso pediátrico. Por outro lado, o posicionamento poderá ser alterado com a apresentação de novas evidências, conforme explicaram os membros da Anvisa.

Durante a votação, a Anvisa recomendou que o Ministério da Saúde avaliasse a possibilidade de aplicar a terceira dose do imunizante em grupos prioritários que receberam a CoronaVac, principalmente em pacientes imunossuprimidos e idosos com mais de 80 anos. Agora, a agência solicita as informações disponíveis diretamente para o Butantan.

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Fonte: Anvisa