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Com Delta Plus e baixa vacinação, Rússia registra recorde de casos da covid

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Outubro de 2021 às 13h30

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AnnaStills/Envato
AnnaStills/Envato

Nas últimas 24 horas, a Rússia registrou 37,9 mil novas infecções pelo coronavírus SARS-CoV-2. Esta é a maior contagem de novos casos em um único dia desde o início da pandemia da covid-19. Em paralelo, o país precisa contornar a baixa taxa de vacinação da população e a proliferação de uma subvariante da Delta, a Delta Plus (A AY.4.2)

De acordo com as autoridades russas, 1.069 mortes relacionadas à covid-19 foram relatadas nesta segunda-feira (25). O número é um pouco menor que o recorde de 1.075 óbitos registrados no sábado (23).

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Sem adesão à imunização

Na Rússia, a adesão à campanha de imunização também está baixa. Segundo a plataforma Our World in Data, apenas 32,83% da população está com o esquema vacinal completo (2 doses). Além disso, 3,4% da população aguarda pela segunda dose da vacina contra a covid-19. No país, é usada prioritariamente a vacina  Sputnik V, do Instituto Gamaleya.

Por fim, o país lida com a chegada da subvariante Delta Plus. O pesquisador russo Kamil Khafizov estimou que está é 10% mais infecciosa que a variante Delta —  sendo que a Delta já é quase duas vezes mais transmissível que a cepa original do coronavírus, descoberta em Wuhan, na China.

Novo lockdown na Rússia

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Com o aumento das taxas de infecção e a baixa aceitação da vacina contra a covid-19, as autoridades anunciaram medidas rígidas para conter o avanço de surtos da doença e um potencial descontrole da epidemia na Rússia.

Durante a semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que, entre os dias 30 de outubro e 7 de novembro, os trabalhadores do país não irão trabalhar e receberão um descanso remunerado, segundo o jornal CNN.

A partir da próxima quinta-feira (28), Moscou deve adotar novamente o lockdown e apenas atividades essenciais, como supermercados e farmácias, deverão permanecer abertas. Medidas dessa rigidez não eram adotadas desde junho de 2020.

Fonte: CNN e Our World in Data