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Cientistas descobrem rede neural que mantém a criatividade no cérebro

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Um estudo publicado na revista Brain revelou a rede neural responsável por manter a criatividade no cérebro. O time do Baylor College of Medicine analisou minuciosamente a atividade cerebral de 13 pessoas, e usaram estimulação cerebral profunda para descobrir sobre esses circuitos.

Os neurocientistas perceberam que suprimir partes específicas da rede por meio da estimulação cerebral prejudicou a capacidade de pensamento criativo.

Eles testaram uma rede que costuma ativada quando a mente está vagando de um pensamento para outro. É a responsável por fazer conexões entre conceitos para chegar a ideias ou soluções.

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Rede neural

Os participantes — todos com epilepsia — tiveram eletrodos implantados no cérebro e foram orientados a pensar maneiras inusitadas de usar itens do cotidiano (como cadeiras e xícaras), de modo a exercitar a criatividade. Eles tiveram um minuto para completar a tarefa.

No estudo, os pesquisadores descrevem que conseguiram ver o que estava acontecendo nos primeiros milissegundos da tentativa de realizar o pensamento criativo.

A rede neural em questão foi a primeira parte do cérebro a se acender. Pouco depois, a rede sincronizou a atividade com outras regiões do cérebro, como aquelas envolvidas na resolução de problemas e na tomada de decisões.

Segundo o estudo, a rede recupera e filtra diferentes tipos de informação para gerar novas ideias antes de enviá-las para serem julgadas por outras regiões envolvidas no pensamento crítico.

A criatividade no cérebro

A relação entre o cérebro e a criatividade ainda deixa os cientistas intrigados, e deve render mais descobertas a cada novo estudo. Por enquanto, sabemos que nossa criatividade parece maior antes de dormir, pois quando o cérebro se encontra em um estado de extremo relaxamento, é capaz de gerar novas conexões.

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Além disso,  a arte pode “esculpir” e até “acariciar” nossos cérebros, já que em contato com a arte, determinadas áreas cerebrais são estimuladas, como o sistema límbico, também conhecido como cérebro emocional. Partindo dessa mesma linha de raciocínio, podemos observar que neurônios específicos acendem no seu cérebro quando você ouve alguém cantar.

Fonte: Brain