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Cientistas descobrem proteína diretamente ligada à ativação do medo no cérebro

Por| Editado por Luciana Zaramela | 07 de Outubro de 2022 às 17h17

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Aew/Rawpixel
Aew/Rawpixel

Anteriormente, a ciência já desvendou os neurônios que possuem um papel direto no medo. Em um novo estudo publicado na revista científica nature, outra equipe identificou que a redução dos níveis de uma proteína chamada PRDM2 pode contribuir para esse sentimento.

A PRDM2 é mais presente no córtex pré-frontal dorsomedial (dmPFC), onde silencia os genes modificando-os quimicamente, e no novo estudo, camundongos com níveis mais baixos da proteína nessa região mostraram medo patológico, o que os cientistas atribuíram às mudanças de expressão gênica no cérebro.

Para este novo estudo, os pesquisadores “derrubaram” a atividade do gene PRDM2 no cérebro de ratos, usando um vírus geneticamente modificado. Eles então testaram as respostas de medo dos animais, colocando-os em gaiolas que fornecem choques elétricos leves em seus pés.

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Os animais aprenderam rapidamente a associar os choques elétricos aos sons que ouviam ao receber os choques, demonstrando medo ao ouvir os sons mesmo quando não levavam os estímulos. No entanto, os pesquisadores descobriram que se eles ouvem repetidamente os sons sem receber choques, a memória do medo acaba desaparecendo.

A redução nos níveis de PRDM2 não afetou a forma como os animais aprenderam memórias de medo, mas produziu uma resposta de medo condicionada anormal e duradoura, de modo que suas memórias de medo demoraram mais para desaparecer.

Outro conjunto de experimentos revelou ainda que a resposta exagerada ao medo é mediada por neurônios que enviam fibras para a amígdala cerebral. Uma consequência da redução de PRDM2 foi o aumento da liberação do neurotransmissor glutamato na amígdala, que aumentou a atividade das células em resposta aos sons que os animais aprenderam a associar aos choques elétricos. De qualquer forma, futuros estudos podem ajudar a entender a relação entre essa proteína e o medo.

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Fonte: Nature via Big Think