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Chocolate amargo reduz em 21% o risco de desenvolver diabetes tipo 2

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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Reprodução/Pexels
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Comer cinco ou mais porções de chocolate amargo por semana reduz em 21% o risco de diabetes tipo 2, revelou uma pesquisa feita em Harvard. Divulgada em outubro deste ano, foi publicada na revista científica The BMJ, uma das mais influentes e conceituadas publicações sobre medicina no mundo.

O estudo analisou a saúde e os hábitos alimentares de 111.654 enfermeiros que entre 1970 e 1980 registraram os tipos de chocolate que comiam. O grupo foi acompanhado durante 25 anos, possibilitando que os pesquisadores chegassem em duas conclusões diferentes:

  1. comer cinco ou mais porções de chocolate amargo por semana foi associado a uma redução de 21% no risco de desenvolver diabetes tipo 2, em comparação com comer chocolate raramente ou nunca; e
  2. aumentar o consumo de chocolate ao leite, mas não amargo, foi associado ao ganho de peso a longo prazo.
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Para tornar os resultados mais precisos, foram excluídos dos estudos aqueles indivíduos com ingestão de calorias excessivamente altas ou baixas, e foram contabilizados vários fatores-chave no estilo de vida e dieta nos registros daqueles que fizeram parte da pesquisa efetivamente. 

A principal hipótese dos pesquisadores é de que, por ser rico em flavonoides, substâncias com efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e vasodilatadores, o chocolate amargo promoveu benefícios cardiometabólicos e reduziu o risco da doença.

No artigo, os autores enfatizam que o estudo possui limitações, mas que os resultados são fortes o suficiente para justificar uma investigação mais aprofundada sobre a relação entre chocolate amargo e redução nos riscos da doença mencionada.

"A ingestão de chocolate ao leite e branco pode não levar aos mesmos benefícios metabólicos à saúde devido ao seu maior teor de açúcar adicionado — um fator de risco alimentar estabelecido para doenças cardiometabólicas", descreve a pesquisa.

É estimado que, até 2045, existam 700 milhões de pessoas convivendo com diabetes tipo 2. Em 2019, eram 463 milhões de pessoas afetadas.

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Fonte: BMJ  

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